quarta-feira, 3 de junho de 2020

Esta é a tua biblioteca!

Hoje a Biblioteca Escolar decidiu partilhar um excerto do livro A Bibliotecária de Auschwitz, de Antonio G. Iturbe, que nos fala sobre a importância dos livros. Baseado numa história real, que decorreu durante a Segunda Guerra Mundial, esta história mostra a coragem de um professor e de uma menina judia que não se rederam ao terror das atrocidades cometidas nos campos de concentração nazis e mantiveram-se firmes usando os livros como “arma” para manter viva a esperança e transmitir conhecimento.




“… - Esta é a tua biblioteca. Não é grande coisa - disse Hirsch, e olhou para ela de soslaio, para ver que efeito tinha causado.
 Não era uma biblioteca extensa. Na realidade, constituíam-na oito livros, e alguns deles em mau estado. Mas eram livros. Naquele lugar tão escuro onde a humanidade conseguira alcançar a sua própria sombra, a presença de livros era um vestígio de tempos menos lúgubres, mais benignos, quando as palavras falavam mais alto do que as metralhadoras. Uma época que se extinguira. Dita recebeu os livros um a um, com o mesmo cuidado com que se segura num recém-nascido.
 O primeiro foi um atlas sem capa a que faltavam algumas páginas e que mostrava uma Europa com países enclausurados e impérios que tinham deixado de existir havia já algum tempo. O colorido dos seus mapas políticos que formavam mosaicos de cores vivas – os encarnados-fortes, os verdes-brilhantes, o cor de laranja, o azul-marinho – contrastava com o cinzento que a rodeava, marcado pelo castanho-escuro da lama, pelo ocre-desbotado dos barracões, pelo cinzento do céu encapotado de cinza. Começou a folheá-lo e foi como se voasse sobre o mundo: atravessava oceanos, dobrava cabos com nomes exóticos – Boa Esperança, Horn, a ponta de Tarifa -, sobrevoava montanhas, saltava por cima de estreitos que pareciam roçar-se – como o de Bering, o de Gibraltar ou o do Panamá -, navegava com o dedo pelo curso da Danúbio e do Volga, e depois do Nilo. Meter todos os milhões de quilómetros quadrados de mares, de florestas, todas as cordilheiras da Terra, todos os rios, todas as cidades e todos os países num espaço tão minúsculo era um milagre só ao alcance de um livro.
 Fredy Hirsch observava-a em silêncio, satisfeito ao notar-lhe o olhar absorto e a boca aberta enquanto folheava o atlas. Se tinha alguma dúvida em relação à responsabilidade que acabava de depositar naquela rapariguinha checa, dissipou-se naquele instante. Soube que Dita cuidaria muito bem da biblioteca. Tinha esse vínculo que liga algumas pessoas aos livros. Uma cumplicidade que ele próprio, demasiado ativo para se deixar apanhar por linhas e linhas impressas em páginas, não tinha. Preferia a ação, o exercício, as canções, o discurso… Mas apercebeu-se de que havia em Dita essa empatia que faz que certas pessoas transformem um punhado de folhas num mundo inteiro só para elas.
 Melhor conservado estava o Tratado Elementar de Geometria, que também mostrava nas suas páginas uma outra geografia: uma paisagem de triângulos isósceles, de octógonos e cilindros, de filas de números ordenados em batalhões de exércitos aritméticos, de conjuntos que eram como nuvens e paralelogramos que tinham qualquer coisa de células misteriosas.
 O terceiro livro fê-la abrir muito os olhos. Era Uma Breve História do Mundo, de H. G. Wells. Um livro povoado por homens primitivos, egípcios, romanos, maias… civilizações que criaram impérios, impérios que se desmoronavam para dar lugar a outros novos.
 O quarto era uma Gramática Russa. Dita não percebia nada, mas gostava daquelas letras enigmáticas que pareciam feitas para contar lendas. Agora que a Alemanha estava em guerra com a Rússia, os russos eram seus amigos. Ouvira dizer que havia muitos prisioneiros de guerra russos em Auschwitz e que os nazis os tratavam com uma extrema crueldade. Não se enganava.
 Outro livro era um romance francês muito estragado, a que faltavam folhas e tinha nas páginas grandes manchas de humidade. Dita não sabia francês, mas pensou que havia de arranjar maneira de decifrar o segredo daquela história. Havia também um tratado intitulado Novos Caminhos da Terapia Psicanalítica, de um professor chamado Freud. Havia mais um romance, este russo, que não tinha capa. E o oitavo livro era um romance checo num estado calamitoso, um punhado de folhas pouco seguras na lombada por meia dúzia de fios. Antes que pudesse pegar-lhe, Fredy Hirsch pô-lo de lado. Ela olhou-o com uma expressão de bibliotecária contrariada. Gostaria de ter uns óculos de meia-lua para poder olhar por cima deles, como faziam as bibliotecárias a sério.
 - Este está muito estragado. Não serve.
 - Eu arranjo-o.
 - Além disso… não é um livro próprio para menores. E muito menos raparigas.
 Dita abriu ainda os olhos, para mostrar a sua irritação.
 - Com todo o respeito, senhor Hirsch, tenho catorze anos. Acredita mesmo que depois de ver todos os dias como o panelão do nosso pequeno-almoço se cruza com a carreta dos mortos e de ver dezenas de pessoas entrarem nas câmaras de gás ao fundo do Lager, me vai impressionar o que possa ler num romance?
 Hirsch olhou para ela, surpreendido. E não era fácil surpreendê-lo. Explicou-lhe que se tratava de As Aventuras do Bravo Soldado Švejk, escrito por um alcoólico e blasfemo chamado Jaroslav Hašek, e que continha opiniões escandalosas sobre política e religião e cenas de moral mais do que duvidosa muito pouco apropriadas para a idade dela. No entanto, ele próprio se apercebeu de que estava a tentar convencer-se a si mesmo, sem grande convicção, e de que a rapariguinha de penetrantes olhos verde-azulados o olhava cheia de determinação. Esfregou o queixo como se quisesse aparar a barba que lhe fora crescendo durante o dia. Bufou. Voltou a alisar os cabelos para trás e, por fim, aceitou. Entregou-lhe também o desconjuntado livro.
 Dita olhava para os livros, mas sobretudo acariciava-os. Estavam rasgados e riscados, manuseados, com cercaduras avermelhadas de humidade, alguns deles mutilados… mas eram um tesouro. E a fragilidade tornava-os ainda mais valiosos. Apercebia-se de que tinha de cuidar daqueles livros como se fossem velhinhos sobreviventes de uma catástrofe porque tinham uma importância crucial: sem eles, podia perder-se a sabedoria de séculos de civilização. A geografia, que nos mostrava como era o mundo; a arte da literatura, que multiplicava por dezenas a vida do leitor; o progresso científico, que a matemática representava; a história, que nos recordava de onde vínhamos e talvez nos ajudasse a decidir para onde devíamos ir; a gramática, que permitia urdir os fios da comunicação entre as pessoas… Mais do que uma bibliotecária, a partir daquele dia converteu-se em enfermeira de livros.”         
Excerto do livro A Bibliotecária de Auschwitz, de Antonio G. Iturbe 

Os livros tornam-se assim verdadeiros aliados em momentos tão particulares. Por isso, neste momento, o nosso conselho é agarrares um bom livro e aproveitares para, não só aprenderes mais, mas também viajares sem sair do lugar.  

Boas Leituras!

segunda-feira, 1 de junho de 2020

Momentos de escrita em E@D


Com o esforço de alunos, encarregados de educação e professores, neste E@D muitos alunos adquiriram novas competências tecnológicas. 
Durante a semana passada, foi proposto à Elisa do 9.º A que fizesse um pequeno texto sobre o seu animal preferido. 
Deixamos aqui o seu trabalho que nos chegou via professora Fátima Amaral que a tem apoiado e orientado na realização das diferentes tarefas propostas.

Obrigada Elisa e professora Fátima!

O meu animal preferido 

O meu animal preferido é a minha cadela.
Ela chame-se Chica e é uma cadela pequena. Tem pelo curto e castanho. As orelhas são pequenas e, quando eu lhe faço festinhas, ela baixa-as! A cauda é curta e peluda. Ela alimenta-se de ração. 
A minha Chica é brincalhona, mas ladra muito, principalmente quando vê as pessoas estranhas! Ela não morde as pessoas. É uma cadela muito dorminhoca! Eu gosto muito da minha cadela, porque ela gosta de brincar e de andar comigo. Eu levo-a a passear e vai comigo levar o lixo!

Elisa Pombo

Soluções - Descobre as diferenças

Aqui deixamos as soluções do desafio lançado na quinta-feira, 28 de maio.


quinta-feira, 28 de maio de 2020

Descobre as diferenças

Com as ilustrações da professora Teresa Almeida, podes ficar a saber um pouco mais de Alice Vieira. 



Descobre as 7 diferenças entre as duas imagens. No início da próxima semana colocaremos as soluções. 



Boas leituras e boas descobertas!

segunda-feira, 25 de maio de 2020

Viagem de Fernão de Magalhães

“Bem vindos a 1519. Esta é a grande viagem que o português Fernão de Magalhães fez aos 39 anos, partindo de Sevilha com 237 homens ao encontro de lugares da Terra que poucos tinham visto e onde existiam coisas raras e valiosas.”
É assim que começa esta viagem com 200 mensagens que contam todos os pormenores! 

Clica na imagem, boas leituras e boa viagem!


https://multimedia.expresso.pt/magalhaes2020/

sexta-feira, 22 de maio de 2020

Dia do Autor Português

Para assinalar o Dia do autor Português, a Biblioteca Escolar, em colaboração com a professora Teresa Almeida (na elaboração das ilustrações e recolha de biografias), selecionou alguns vídeos com histórias e livros de duas autoras portuguesas que enchem as nossas bibliotecas de belos e magníficos livros e a nossa imaginação de viagens fascinantes através da leitura.

Sophia de Mello Breyner Andresen




Sophia de Mello Breyner Andresen - "A menina do mar" (um conto em 4 actos) do disco homónimo (1961)
(35 minutos)



Animação stop motion (adaptação do conto A menina do mar, de Sophia de Mello Breyner Andresen)
(15 minutos)


A fada Oriana
(Adaptação e encenação de João Ascenso) 


A fada Oriana
Uma música para os mais pequeninos sobre a história A fada Oriana, de Sophia de Mello Breyner Andresen. 



Maria João Lopo de Carvalho




Ler Mais Ler Melhor (Coleção 7 Irmãos)


 
Sugestão de leitura para pais e professores
Marquesa de Alorna, um romance de Maria João Lopo de Carvalho. 




quarta-feira, 20 de maio de 2020

Dia Mundial da Abelha


Hoje, 20 de maio comemora-se o dia mundial da abelha. Este dia tem como objetivo lembrar a importância deste pequeno inseto, para o planeta e principalmente para a humanidade.
O apicultor e escritor Paulo Santos preparou um vídeo para nos lembrar que as abelhas são de extrema importância na nossa vida e são fundamentais para a existência de vida no planeta Terra.

Vejam e fiquem ainda mais sensíveis à existência e sobrevivência das abelhas!
Obrigada, Paulo!



segunda-feira, 18 de maio de 2020

Dia Internacional dos Museus 2020


Com o tema “Museus para a Igualdade: Diversidade e Inclusão”, o Dia Internacional dos Museus 2020 tem como objetivo tornar-se um ponto de encontro para celebrar a diversidade de perspetivas que compõem as comunidades e o pessoal dos museus, além de promover ferramentas para identificar e superar preconceitos através do que expõem e das histórias que contam.

Este ano, face à pandemia, deixamos várias sugestões de visitas virtuais a museus portugueses e estrangeiros.

Boas visitas!



Museu Nacional do Traje


Museu Calouste Gulbenkian


Museu Nacional dos Coches


Museu das belas-artes


Museu Nacional da Música


Palácio Nacional de Sintra


Museu Nacional do Teatro e da Dança


British Museum


Museu do Vaticano


quarta-feira, 13 de maio de 2020

A vida é feita de momentos (7.º A, 8.º D e 8.º E)

Como a vida é feita de momentos, a tarefa dos alunos foi descreverem o momento mais importante do seu dia.
Para isso, foi-lhes solicitado que descrevessem esse momento utilizando: metáforas; personificações e comparações.
Deviam ser assinados com um pseudónimo.
Grande parte cumpriu as indicações e escreveu belíssimos parágrafos.
Em quase todos se realça a importância do momento principal do dia ser aquele que passam em família! 

Parabéns a todos os alunos do 7.º A, 8.º D e 8.º E e à professora Ana Balula por mais uma partilha tão genuína e que contempla a escrita e, acima de tudo, nos mostra como a vida pode continuar com a sua beleza e importância, mesmo em momentos de isolamento social.  

“O momento mais feliz e importante do meu dia”

Hoje, para desanuviar um pouco, decidi ir andar de patins com os meus pais. No início parecia que o Sol estava zangado, pois o tempo estava um pouco incerto, mas, passado uns instantes apareceu um lindo céu azul com uns raios de Sol quentes como fogo que tornaram o nosso passeio ainda melhor. Tudo correu às mil maravilhas. Encontrámos várias pessoas conhecidas (que só cumprimentámos à distância) e aprendi vários truques novos. Foi uma ótima tarde em família.
Maria Atleta

Quase todos os dias acabam da mesma maneira… ao fim da tarde, desligo o computador e, quando me vê a fazer isto, o meu irmão abraça-me com tanta força que parece que já não me vê há imenso tempo! Pede-me para brincar com ele… os carros voam por cima das nuvens e falam uns com os outros. É nestes momentos que me sinto a pessoa mais sortuda do mundo, ele consegue tirar-me todas as preocupações.
Alema

O momento mais importante do meu dia é quando me sento e começo a ler, eu adoro ler pois nos livros posso encontrar personagens que têm o coração de pedra como também personagens que têm o coração bondoso como uma flor, ou até mesmo cadeiras a falar com copos, é cada mistério!
Wolf

Todos os dias, quando eu acordo, mando uma mensagem de bom dia para os meus amigos, pois na minha opinião, um bom dia pode mudar completamente o resto do dia. Os meus amigos são muito importantes para mim, é como se fossem uma flor que precisa de sol para sobreviver a isto. Eu sou a flor e eles o sol, as flores também devem dar bom dia umas às outras. O trabalho delas não é fácil por isso precisam de estar de bom humor.
BI

2020 trouxe consigo um vírus que estragou o ano. Pôs-nos de quarentena, isolados como seres que habitam ilhas desertas.
Durante este tempo, o momento mais importante do meu dia é quando o meu pai chega a casa do trabalho e estamos todos juntos nesta fase difícil.
Vamos todos usar máscaras, álcool gel e ter cuidado ao sair de casa, vamos acabar com o vírus!
Pessoa anticovid-19

Esta é a minha parte preferida do dia:
À noite a lua sorri, enquanto eu vejo a minha família reunida, a conversar sobre o seu dia. O sol já se escondeu, como se estivesse a jogar às escondidas, e as estrelas observam tudo à sua volta. A família, alegremente, sente-se confortável e unida.
Z4

O momento mais importante do meu dia é quando vou lá para fora e brinco com o meu cão ou faço exercício. Adoro quando o sol brilha como pedras preciosas e as nuvens são algodão doce. Quando o meu cão me chama brinco com ele e assim passo belas manhãs, a tentar esquecer os problemas que estamos a enfrentar.
Mary

A parte favorita do meu dia é quando estou com os meus pais e quando vou caminhar com o meu avô. Durante o dia, tenho tanta energia como o meu cão. O meu avô, a caminhar, é um foguetão deslizante que faz o meu coração correr.
Estrelinha

O momento mais importante do meu dia é passá-lo junto dos meus pais, irmãos e o meu cão. Ao longo do dia, a alegria saltita dentro de mim, como uma pipoca a estalar. O bailado e simpatia do meu cão acompanha-me com imensidão do manto peludo, branco e preto.
Pipoca

Quando me sento na minha cadeira voadora, preparo-me para atingir o mundo excitante do mundo dos jogos online. O verde limitado pelas linhas brancas sobre as balizas faz-me ver para além do ecrã. Sinto-me livre como se de um jogo real se tratasse vivido sobre as rodas das minhas cadeiras.
Voador

O momento mais importante do meu dia, normalmente, é no final da tarde já que é o momento em que os meus pais regressam do trabalho, logo, é o momento onde todos convivemos. Este é o momento mais importante pois uma pessoa sem a família é o mesmo que um pescador sem a cana de pesca. Apesar de não parecer importante, é nestes momentos onde o amor ganha vida e sem isso a nossa razão de viver não seria a mesma.
Ass: John Brown

O momento mais importante do meu dia é quando vou lá para fora e brinco com o meu cão ou faço exercício. Adoro quando o sol brilha como pedras preciosas e as nuvens são algodão doce. Quando o meu cão me chama brinco com ele e assim passo belas manhãs, a tentar esquecer os problemas que estamos a enfrentar.
HM

O que eu mais gosto no facto de estar em casa é passar tempo com a minha família, mas não se compara ao facto de ter uma rotina, acordar cedo, ir para a escola, aprender a matéria, estar com os amigos… Estou há tanto tempo trancada em casa que por vezes, parece que tenho as coisas a falar comigo.
B M S

Lá estava eu no meu quarto quando os meus pais me vêm dar um cãozinho e desde então ficamos os melhores amigos.
Mas uma coisa que eu não sabia era que falava e ai as coisas melhoraram porque eu podia-lhe contar tudo e ele tudo de si. Sabes eu sou como um humano porque ajudo quanto ele precisa e é o melhor amigo do homem.
R M O

O meu dia hoje foi muito cansativo. Estendi a roupa molhada que, pelo seu peso, fiz ginástica. Com a minha família, fizemos uma corrida, nós somos tão rápidos quase como uma chita. E depois fui estudar, comi e fui para a cama que era algodão doce.
M SanS

Estar com a família, jogar ou passear nos dias em que o sol está sorridente e não chove como num chuveiro. Quando passeamos, até parecemos livres de tudo. O que vemos são as paisagens e aproveitamos o momento.
Leonardo Jorge

E um novo dia conhecer,
Sonhar, voar e até, quem sabe, 
Recomeçar! Sim, recomeçar a abraçar, a  sussurrar e a estar perto!
Cristina Félix

O momento mais importante no meu dia é quando estou com a minha família ou quando estou a falar com os meus amigos, pois não podemos estar juntos, mas podemos falar pelas redes sociais, e isso faz parecer que estamos a falar pessoalmente. Quando estou com a minha família normalmente brinco com a minha irmã, alguns dias somos animais, outros falamos com os brinquedos e entre outras coisas. Por vezes não quero brincar com ela, mas pensando bem são estes momentos que tornam o meu dia especial.
C C7ºA

Quando passeio com o meu cão, chamado Nero, pela floresta. Parece que entrámos num filme de aventuras, os pássaros falam entre si com os seus cânticos. O céu azul sem nuvens é um mar gigante com águas perfeitamente límpidas.
PF

O momento mais importante do meu dia é ao acordar. É ao acordar que eu sei se o meu dia vai correr bem ou menos bem. Há dias em que eu acordo e o mundo me sorri, há boa energia no ar e nada, nem ninguém que chegue que possa estragar aquele dia, eu adoro estes dias, pois estou leve como uma pena e nada me incomoda. Porém há também aqueles dias em que eu acordo e tudo é escuridão, tudo me corre mal, mas eu tento reverter isso porque isso não faz bem a ninguém.
C.Mar

O momento mais importante do dia de ontem foi à noite, porque andei de bicicleta e senti-me a andar no ar como o pássaro a voar! Era um brinquedo que voava, falava comigo, ria feliz e eu a pedalar sempre no ar, perto das nuvens!
Queria ir longe, longe até ao mar!
Pseudónimo: Edgar Rodrigues

segunda-feira, 11 de maio de 2020

“Para ti, as palavras são importantes?” – 7.º BD


Em E@D todos continuam a empenhar-se e a realizar com qualidade as tarefas propostas.
Parabéns a todos os alunos do 7.º BD e à docente Elisa Rodrigues pelo trabalho desenvolvido e pela dedicação.

Como diz Eugénio de Andrade:
“São como um cristal,
As palavras.
Algumas, um punhal,
Um incêndio.
Outras,
Orvalho apenas.”
(…)

Foi depois da análise do poema deste autor, que lancei o desafio aos alunos do 7.º BD, na segunda semana de ensino a distância:
“Para ti, as palavras são importantes?”

O resultado é o que se segue:

As palavras sabem quando estás triste ou feliz, elas são como um mar de emoções: umas vezes são bonitas e calmas e outras vezes são duras e violentas.
Joana Rodrigues, n.º 8

Sim, considero que as palavras têm muita força, pois mostram-nos o amor, a amizade, a solidariedade, mas, por outro lado também o ódio, a guerra, …
Quando as sabemos escolher, tornam os textos mais ricos e mais interessantes.
Sara Silva, n.º 13

As palavras são muito importantes, pois com elas podemos expressar os nossos sentimentos e comunicar uns com os outros.
Em momentos de guerra se não tivéssemos as palavras, não teríamos forma de nos comunicar, nem de chegar a uma solução para os problemas. Por vezes há pequenos conflitos que só são possíveis de resolver quando conversamos e utilizamos as palavras.
Beatriz Pais Oliveira, n.º 1

Quando pronunciamos uma palavra estamos a dar-lhe vida. Podemos dizê-la com amor, tristeza, raiva. Enfim, podemos transmitir inúmeros sentimentos numa só palavra.
Beatriz, Oliveira, n.º 2

Gosto das palavras mais aconchegadoras, como: amor, amizade, natureza, que, para mim, significam paz. Mas também há palavras violentas: guerra, luta, poluição que não devíamos usar, mas infelizmente temos que as ouvir no nosso dia a dia.
Daniela Costa, n.º 3

As palavras têm significados diferentes: com a palavra amor, podemos expressar o que sentimos por algo ou alguém; com a palavra guerra, expressamos a raiva, a fúria, ou até violência, o que não é bom. Usamos diferentes palavras para expressar o que sentimos.
Diana, Pereira, n.º 4

Para mim, as palavras são importantes, pois são elas que, num texto, nos transmitem as sensações do olfato, da visão, do tato, os sentimentos de amor, alegria, tristeza, que nos dão a entender o texto e que vão desenvolver o nosso vocabulário. Ao lermos um texto, as palavras fazem-nos imaginar o que está a acontecer: numa guerra ou um passeio calmo pela bela natureza. Podem atingir-nos de diversas formas: surpreender-nos, ficarmos alegres ou tristes e desiludidos.
   Margarida Santos, n.º 9

As palavras são muito importantes, porque servem para exprimir os nossos sentimentos, os nossos gostos; para partilharmos as coisas através da fala, para as pessoas se relacionarem bem e serem sociáveis, também servem para exprimir as nossas opiniões.
Santiago Figueiredo, n.º 11