No dia 23 de Outubro (dia Internacional da Biblioteca Escolar) sugerimos que, sobretudo, os alunos do 2º e 3º ciclos, leiam o texto "As BIBLIOTECAS" de Valter Hugo Mãe.e reflitam sobre a temática.
Outubro é o Mês Internacional da
Biblioteca Escolar (MIBE). Esta é uma celebração anual das bibliotecas
escolares em todo o mundo, uma oportunidade para dar a conhecer o trabalho
que desenvolvem e mostrar que são um centro nevrálgico nas escolas.
Em Portugal, o Dia da Biblioteca Escolar
assinala-se na quarta segunda-feira do mês de outubro (dia 23). O mote para
este ano é Biblioteca escolar: o meu lugar preferido para criar e imaginar.
Neste Mês Internacional das Bibliotecas Escolares estivemos nas salas de
aula de todas as turmas do 3.º ciclo. Às aulas de português decidimos levar
leituras para a paz e harmonia globais. Selecionámos excertos de várias obras
que foram partilhados entre alunos e professores. Os alunos também deixaram a
sua marca pela paz com palavras, frases, reflexões e ilustrações destacando a
sua importância na nossa vida e no mundo. Os títulos apresentados (“O rapaz ao
fundo da sala”, “O principezinho”, “A última livraria de Londres”, “Os livros
que devoraram o meu pai” e “Paz traz paz”) foram escolhidos, por alguns alunos,
para o projeto de leitura.
Foram excelentes momentos de partilha, de
leitura, de reflexão e de diálogo.
Obrigada a todos!
Todas as mensagens integram o livro digital que aqui divulgamos.
Para comemorar o Mês Internacional das Bibliotecas Escolares, a docente
Isolda Mendes trabalhou a obra “O Sapo e o Estranho”, de Max Velthuijs. Para além
da leitura da obra, as crianças do jardim de infância de Oliveira de Baixo fizeram sapos com recurso à técnica de origami e
corridas de sapos; formaram conjuntos e estabeleceram relações numéricas;
fizeram um bolo com alguns produtos da horta e um piquenique muito semelhante ao
dos animais. A obra serviu para trabalhar o mote do Mês Internacional das
Bibliotecas Escolares “Ler para a Paz e Harmonia Globais”, o prazer da leitura,
da partilha, da amizade e ainda competências matemáticas.
As docentes Cristina Correia e Florbela Soutinho, nos jardins de infância de Farminhão Moselos, Oliveira de Baixo, Póvoa de Abraveses, Pascoal, Tondelinha, Travanca de Bodiosa e Vila Nova do Campo trabalharam a história “O Capuchinho Vermelho”. Na versão narrada, um avô tenta contar a história do Capuchinho à neta, mas tudo está baralhado. Depois de ouvirem, as crianças dialogaram e contaram a história com auxílio de fantoches de dedo. A partir da leitura, diálogo e reconto realizaram atividades de matemática, nomeadamente a orientação espacial e a lateralidade.
Boas leituras!
#bibliotecasescolares
#rededebibliotecasescolares
#rbe
#bibliotecas_aevn
#mibe2022
Na semana em que se assinalou o Dia da Biblioteca Escolar, os alunos do
Clube de Leitura nas Escolas leram alguns textos do livro “Voando nas asas da
paz”. Estes textos foram o mote para permitir a reflexão sobre o tema deste ano,
do Mês Internacional das Bibliotecas Escolares, LER PARA A PAZ E HARMONIA
GLOBAIS. Para além das reflexões sobre o tema, os alunos elaboraram poemas
visuais partindo de palavras escolhidas de acordo com as leituras
realizadas.
O resultado final ficou magnífico e será
exposto na biblioteca escolar!
Boas leituras!
Hoje estivemos na EB de Oliveira de Baixo, para assinalar o Mês
Internacional das Bibliotecas Escolares. Para ler para a paz e harmonia
globais, todas as crianças e alunos da escola ouviram as histórias "Chiu,
estou a ler!" e " Franklin e a Livraria Voadora". Nestas leituras
dialogadas demos asas à imaginação e à amizade entre as personagens e a promoção
de um ambiente de paz.
Nas histórias e na realidade todos
queremos ser como a Leonor, a Luna e o Franklin, porque o respeito e os afetos,
aliados à leitura, promovem a paz e a harmonia e o gosto pela leitura e pelos
livros.
Boas leituras!
#bibliotecasescolares
#rededebibliotecasescolares
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#bibliotecas_aevn
#mibe2022
No Mês Internacional das Bibliotecas Escolares, as turmas do 5.º ano
estiveram nas bibliotecas escolares, para assinalar a data e para uma formação
de utilizadores.
Para assinalar o MIBE, lemos a obra “Sem Abrigo”, de Maria Inês Almeida, de forma a dar voz ao tema LER PARA A PAZ E HARMONIA GLOBAIS. Os alunos leram e foram questionados sobre o tema da obra, sobre o tema do MIBE e sobre a guerra e a paz, sendo-lhes permitida a reflexão e intervenção.
Só lendo conseguiremos compreender, conhecer, combater as
injustiças e ajudar.
Falámos ainda das regras das bibliotecas
escolares, do espaço, da organização do fundo documental, pesquisámos alguns
títulos no catálogo on-line e procurámos nas estantes alguns livros sugeridos pelos
alunos.
Ficamos à vossa espera para muitas e
agradáveis conversas, leituras, atividades e partilhas.
Boas leituras!
Nas últimas semanas, as professoras bibliotecárias receberam as crianças
da educação pré-escolar da EB de Oliveira de Baixo e os alunos do 1.º ano da EB
Professor Rolando de Oliveira, nas bibliotecas escolares.
Esta atividade teve como objetivo assinalar
o Mês Internacional das Bibliotecas Escolares, formar os novos utilizadores e
leitores e promover o prazer e importância da leitura e das bibliotecas
escolares.
Para o pré-escolar escolhemos a obra “O
Menino que Gostava de Toda a Gente”, de Jane Porter. Já para o 1.º ano, a
escolha recaiu na leitura da obra “Chiu, estou a ler!”, de John Kelly.
Além da leitura, os alunos do 1.º ano
também deram início à requisição domiciliária e a atividade “Vou levar-te
comigo!” também já estreou para os mais novos.
Boas leituras!
#bibliotecasescolares
#rededebibliotecasescolares
#rbe
#escolaaler
#bibliotecas_aevn
#mibe2022
Neste mês, dedicado às bibliotecas escolares, sugerimos muitas leituras. Vamos LER PARA A PAZ E HARMONIA GLOBAIS.
#bibliotecaescolar
#rededebibliotecasescolares
#rbe
#escolaaler
#bibliotecas_aevn
Durante o Mês Internacional das Bibliotecas Escolares, nas várias escolas
e jardins de infância do AEVN leram-se muitos contos de fadas e tradicionais de
todo o mundo. Das sugestões das bibliotecas escolares surgiram muitas lendas,
histórias baralhadas e muitas leituras de contos.
Nas escolas com bibliotecas escolares, os
alunos tiveram oportunidade de ouvir contos mais modernos e de relembrar os
contos tradicionais.
Na educação pré-escolar ouviram a obra “Se
eu fosse…” de Richard Zimler e todas as crianças puderam partilhar quem
gostariam de ser se fossem… Então deram largas à criatividade e muitas
personagens, animais e heróis viajaram pela imaginação de miúdos e graúdos.
No 1.º ciclo lemos o conto “Na Cadeira
Mágica da Avó” de Armindo Reis e o conto “Foi assim que o camelo ficou com uma
bossa” da obra Contos do Foi Assim de Rudyard Kipling. No final, ainda testámos
os conhecimentos dos alunos relativamente aos contos. Para isso, lemos alguns
excertos de contos tradicionais e os alunos foram descobrindo a que conto se
referia.
O resultado foi excelente e todos os
professores e alunos estão de parabéns!
Os alunos do 1.º ano, das escolas do 1.º ciclo Professor Rolando de Oliveira, Oliveira de baixo e Póvoa de Abraveses, estiveram nas bibliotecas para ficar a conhecer o espaço, as
regras de utilização e deu-se início às requisições domiciliárias.
Para promover a leitura
e os livros, todos ouviram a história “Cuidado! Ralfy e o Misterioso Mordedor
de Livros” de Emily Mackenzie. Desta vez, Ralfy transformou-se num detetive e
será que conseguiu desmascarar o misterioso mordedor de livros que andava a
mordiscar e a fazer buracos em todos os seus livros?! Os alunos já ficaram a saber
a resposta e ficaram muito felizes com o desfecho, porque afinal o mordedor só
fazia isso por amor aos livros.
Desejamos que todos os alunos aprendam a ler e que os livros lhes despertem os mais generosos sentimentos e lhes proporcionem maravilhosos momentos!
No âmbito do Mês Internacional das Bibliotecas Escolares, o grupo de
Português da Escola D. Duarte aceitou o desafio da biblioteca escolar: leituras
em salas de aula de textos, subordinados ao tema geral “Contos de fadas e
contos tradicionais de todo o mundo”. Alunos de todas as turmas do 3.º ciclo
partilharam leituras de contos de diferentes tipos e de diferentes países,
durante as aulas de Português. Todos os leitores se envolveram com entusiasmo,
empenho e, até, algum nervosismo, pois estar à frente de uma plateia, neste
caso colegas de outras turmas, não é para todos! Mas o objetivo principal foi atingido: ler e levar a leitura para fora da sala de aula.
O resultado foi muito positivo e todos os
participantes estão de parabéns!
#CLE
#clubedeleituranasescolas
#pnl2027
#bibliotecaescolar
#rededebibliotecasescolares
Conta à lenda que há muitos, muitos anos atrás, havia um reino em que os
seus habitantes se alimentavam de casca de arroz. Isso porque eles achavam que
a parte “dura” do arroz, o grão, não era para se comer e chamavam a essa parte
“osso” do arroz, deitando sempre fora todos, depois de tirarem a casca,
conhecida como a “carne”.
E assim foi, até que um dia a rainha, que
era muito má, discutiu com uma criada e proibiu-a para sempre de comer. Os dias
foram passando e a moça não conseguia mais enfrentar as horas de trabalho sem
nenhum alimento e decidiu lutar contra a morte anunciada pela fome. Catou os
“ossos” que eram deitados ao lixo, cozinhou com um pouco de água e, para sua
surpresa, encantou-se com o sabor e a textura do “osso” amolecido.
E cada dia a criada estava mais bem
disposta e corada e acabou por revelar, aos demais criados, que durante a noite
iam dividir os “ossos” com ela. Até que a rainha começou a sentir inveja da
moça, pela sua beleza e queria saber o seu segredo. Bom, tanto pediu, mas a
moça não contou. Até que um dia ameaçou mandar matar todos os outros criados se
ela não lhe revelasse o segredo da sua beleza. Desesperada, ela já estava quase
a contar a verdade para salvar os seus amigos, mas teve uma ideia. Primeiro
pediu à rainha que libertasse todos os servos do reino e assim ela contaria
tudo. A rainha desesperada pela fonte de juventude, atendeu na hora e a criada
contou-lhe que depois de ter iniciado o jejum absoluto por ordem da própria
rainha, cada dia ficava mais bonita.
Tamanha era a vontade da rainha de ficar
ainda mais bela que a criada, que levou a sério o falso segredo e semanas
depois faleceu. O rei por sua vez, como não tinha servos para cuidar dele,
também faleceu.
A partir daí o povo Hani passou a cultivar
e a alimentar-se do “osso” do arroz, descartando a casca. E, ainda hoje, quando se cozinha uma panela
de arroz na China, essa lenda é lembrada.
Durante as últimas semanas, as turmas de 5.º ano da EB Dr. Azeredo
Perdigão e de 5.º e 6.º anos da EB D. Duarte estiveram nas bibliotecas
escolares. Para além da audição do conto “Foi assim que a baleia ficou com a
garganta estreitinha” da obra Contos do Foi Assim de Rudyard Kipling, os alunos
foram convidados a ler contos tradicionais de todo o mundo. Mas desta vez as
leituras tiveram que obedecer às regras “Imagina que és…” e “Vamos ler…”. De
acordo com a escolha e sorte de cada leitor, várias foram as personagens
interpretadas e com muitos sotaques à mistura.
Se no início das sessões havia muitos
alunos a dizer que não queriam ler, no final já não sobrava tempo para todos os
protagonistas.
Ao longo destes quinze dias viveram-se
belos momentos de descontração, treino, cooperação, apoio, solidariedade e
diversão, mas sempre com o foco na importância da leitura, na entoação,
compreensão e fluência de leitura.
Muitos parabéns pela vossa excelente
participação!
Hoje, a Biblioteca Municipal D. Miguel da Silva esteve na EB de Oliveira de Baixo, para assinalar
o Dia Nacional das Bibliotecas Escolares.
Durante a manhã, as crianças da educação
pré-escolar e os alunos do 1.º ciclo ouviram as histórias “Trincas - O Monstro
dos Livros” de Emma Yarlett e “O Rapaz que Desligou o Sol” de Paul Brown.
No final ainda aprenderam a construir o Trincas com recurso ao origami. As técnicas de dobragem permitem desenvolver a inteligência espacial, atenção, paciência, memória e imaginação, por isso mãos à obra e boas construções.
Foi uma manhã dedicada à leitura, com surpresas e aprendizagens.
Boas leituras!
Esperta, a raposa! Era tão astuta que estava acostumada a rir-se de tudo
e de todos. Bem, de todos, não. Os pássaros, por exemplo, mala viam, começavam
a voar para longe do alcance dos seus dentes.
Então,
a raposa pensou que tinha de aprender a voar para os pássaros não lhe fugirem.
Quem é que lhe poderia dar umas lições de voo?
O inverno tinha sido
muito rigoroso e quando o grou voltou dos países quentes, como fazia todos os
anos, ainda havia uma grossa camada de neve. Embora tivesse um bico muito comprido,
custava-lhe muito encontrar alguma coisa com que entreter o estômago. Foi então
que encontrou a raposa, que lhe disse:
- Estou a ver que não
andas a comer muito por estes dias. Se quiseres, eu alimento-te enquanto houver
neve e, depois, tu ensinas-me a voar.
- Nem me digas! Com todo o gosto! – exclamou o grou, aceitando a proposta da senhora raposa.
Mas a raposa não
conseguia deixar de enganar toda a gente. Mandou fazer uma bela sopa, que
estava de se lamber os dedos, e serviu-a num prato raso; claro está que a
raposa, habituada a comer com a língua, devorou a sopa toda, enquanto o grou
não conseguiu senão cheirá-la.
O grou percebeu
rapidamente que a raposa não agia de boa fé, mas não disse nada. E, quando
chegou a altura em que o sol derreteu toda a neve, disse:
- Bom, chegou a altura
de te pagar o favor. Sobe para as minhas costas e vamos voar…
- Não vou cair, pois
não? - perguntou com um certo medo.
- Nem pensar! Vamos
voar! – disse o grou a rir.
Abriu as asas e começou
a voar.
E subiram, subiram até
muito alto. Lá em baixo, em terra, viam-se as coisas muito pequenas, como se
fossem de brincar. Nessa altura, o grou virou a cabeça e disse para a sua
passageira:
- E agora vais voar
sozinha, já que comeste a sopa sozinha.
E deu um forte safanão
que fez cair a raposa. Mas a raposa não conseguia voar, por mais que tentasse,
e foi caindo como uma pedra. O grou ria-se a bandeiras despregadas!
Por sorte, a raposa foi
cair num lago, muito abundantes naquela terra, de onde só conseguiu sair a
muito custo. Furiosa, procurou o grou com o olhar, mas sabe-se lá onde é que
ele já ia.
(Conto de origem finlandesa)
in “A volta ao Mundo em oitenta
contos”, de Albert Jané
Para assinalar o Dia de La Hispanidad, a professora da disciplina de
espanhol e os alunos das turmas 7.º BD e 8.º B, em articulação com a biblioteca
escolar, prepararam uma exposição com uma vertente digital. Nesta exposição,
para além de símbolos, livros e informação sobre este dia, também podem encontrar
códigos QR sobre os países de língua oficial espanhola, elaborados pelos alunos
das respetivas turmas. Estas duas manhãs (12 e 13 de outubro) foram ainda
dedicadas à leitura de poemas de autores dos países de língua espanhola
galardoados com o Prémio Nobel da Literatura.
Lembrem-se sempre que, tal como afirma
Mario Vargas Llosa, “Nada enriquece tanto los sentidos, la sensibilidad, los
deseos humanos, como la lectura. Estoy
completamente convencido de que una persona que lee, y que lee bien, disfruta
muchísimo mejor de la vida...”.
Parabéns a todos, obrigada por nos acolherem tão bem e feliz Dia de La Hispanidad!
Havia já uns dias que a raposa não provava nada e
estava louca de fome. Por mais que se tivesse esforçado, não tinha sido capaz
de caçar nem uma galinha, nem uma lebre, nem um pássaro do bosque… isto sucede
de vez em quando.
Mas um dia teve mais sorte e viu uma tartaruga. A
raposa pensou que poderia fazer com ela uns petiscos muito saborosos, que
temperaria com o melhor de todos os condimentos: a fome.
Mas a tartaruga, vendo-se em perigo de morte, recolheu-se para dentro da carapaça, que é a proteção natural das tartarugas. E a raposa por mais que tentasse, não conseguia partir aquela carapaça tão forte e resistente. Como toda a gente sabe, a carapaça das tartarugas é de extrema dureza.
Então, a própria tartaruga, como se tivesse pena de
ver a raposa tentar inutilmente partir-lhe a carapaça, sugeriu-lhe:
- Por que não experimentas pôr-me de molho?
Isto pareceu à raposa uma ideia muito acertada,
sobretudo tendo em conta que não lhe ocorria nada de melhor. E, assim, levou a
sua presa até um ribeiro perto dali e pô-la na água.
Ora, era isto mesmo que a tartaruga queria, a qual era
uma exímia nadadora, capaz de vencer qualquer campeonato. Nadou rapidamente
para o meio do rio e pôs-se a salvo dos terríveis dentes da raposa. Então, pôs
a cabeça de fora de água e, dirigindo-se à raposa, que a observava da margem,
disse-lhe em tom trocista:
- Raposa, achas-te a mais esperta de todos, mas já vês
que não é bem assim. Julgas-te a mais feroz e afinal…
A raposa, compreendendo que ainda não era nesse dia
que iria comer, consolou-se pensando que a carne de tartaruga é dura, seca e
amarga.
Conto Nigeriano
In A volta ao mundo em oitenta contos
