A originalidade e a
criatividade andaram à solta entre os livros que marcaram a vida dos nossos
alunos e os livros dos seus escritores preferidos. Numa atividade da semana da
Leitura 2021, os alunos do 2.º e 3.º ciclos foram convidados a fazer um registo
fotográfico dos seus livros. Os livros aliaram-se a diferentes objetos, animais
de estimação e muita imaginação!
Parabéns a todos!
"Está
comprovado que bibliotecários e professores, ao trabalharem em conjunto,
influenciam o desempenho dos estudantes para o alcance de maior nível de
literacia na leitura e escrita, aprendizagem, resolução de problemas, uso da
informação e das tecnologias de comunicação e informação."
in Manifesto das Bibliotecas Escolares da IFLA/UNESCO
(2000)
A Educação Pré-escolar participou massivamente na Semana da leitura. Pais,
educadoras e crianças envolveram-se nas atividades propostas pelas
bibliotecas escolares e o formato online foi uma mais-valia, dando
possibilidade a todos os pais de participar. Ao longo da semana foram
partilhadas centenas de fotografias com as diversas atividades
desenvolvidas. Apesar da distância, a comemoração da Semana da leitura foi
um sucesso e superou as expectativas.
Agradecemos a todas as colegas, pais e crianças pelo empenho, trabalho e
profissionalismo.
Parabéns pela criatividade e originalidade!
Fotografias literárias criativas e originais
Marcadores de livros
Marcador de livro do Caio do JI de Póvoa de Abraveses
Nuvens de palavras no Mentimeter
Leituras em Família - JI Professor Rolando de Oliveira - Sala 4
Durante
a semana passada, várias escolas, professores, alunos, pais e comunidade
assinalaram a Semana da leitura. Houve leituras em família, fotografias
literárias muito criativas e originais, trabalhos em torno do livro, da leitura
e das bibliotecas...
Houve
de tudo um pouco!
Mesmo
à distância foi possível criar laços, promover o livro, despertar para a
importância da leitura, motivar, sensibilizar e acolher.
Perante
a enorme adesão, deixamos o nosso agradecimento a todos aqueles que tornaram
esta semana tão especial e mágica.
Parabéns!
EB de Abraveses (ABR2), EB de Lustosa,
EB de Portela (POR14), EB Professor Rolando de Oliveira (ROL2B e ROL4A), EB de
Tondelinha (TON3) e EB de Torredeita (TOR14)
EB de Couto de Cima (CDC34), EB de
Pascoal (PAS23) e EB de Póvoa de Abraveses (PAB4)
Durante a semana passada assinalou-se a Semana da
leitura, no Agrupamento.
Uma das atividades propostas foi a criação de uma
fotografia original relacionada com as línguas estrangeiras. Vários alunos e
docentes participaram e aqui deixamos o resultado final.
Agradecemos a todos os que se envolveram,
promovendo desta forma o livro, a leitura, as línguas estrangeiras e sua
importância para o desenvolvimento pessoal e educativo.
O dia 14 de março é
conhecido mundialmente como o Dia do pi (π).
Porquê a escolha do dia 14 de março? Na nomenclatura anglo-saxónica, o dia 14
de março escreve-se 3/14, os primeiros algarismos da expansão decimal do número
pi. Esta é a única combinação das três primeiras casas decimais de pi que podem
referir-se a uma data, já que o dia 31 de abril não existe.
A partir de 2020, o dia
14 de março passou a ser oficialmente o Dia Internacional da Matemática. Todos
os anos, no dia 14 de março, todos os países são convidados a participar por
meio de atividades para estudantes e público em geral em escolas, museus,
bibliotecas e outros espaços.
Em 2021, o tema do IDM
(Dia Internacional da Matemática) é: “Matemática
para um Mundo Melhor”. Para celebrar este tema, os participantes foram
convidados a mostrar com imagens uma maneira de tornar o mundo um pouco melhor
usando a matemática. Em vez de palavras, são usadas figuras combinadas com
números, formas geométricas, fórmulas e outros elementos matemáticos para
expressar uma ideia. Todas as pessoas de todo o mundo devem poder entender a
mensagem, mesmo que não falem português.
Os alunos da nossa
escola contribuíram para este evento com a elaboração dos cartazes que, a
seguir, se apresentam.
Para comemorar este dia
fica o convite, a toda a comunidade educativa, para assistirem ao filme de
animação “Donald in Mathmagic Land” ou “Donald no País da Matemágica”. Nesta
animação, o curioso Pato Donald aprende matemática ao aventurar-se num mundo
onde as árvores têm raízes quadradas e os rios estão repletos de números. No
decorrer da aventura, Donald compreende a importância da matemática e como ela
está relacionada com a música, a escultura, a pintura, a arquitetura, a mecânica,
o desporto e outras atividades humanas.
Sugere-se, ainda, o
visionamento do documentário “Alterações Climáticas”, onde é feita uma
abordagem às alterações climáticas através de um vídeo de ficção. A Matemática
desempenha um papel significativo na compreensão e na resolução de muitos dos
problemas importantes do planeta Terra.
Grupo
500
Coordenadoras:
Ana Marques Santos e Berta Ferreira
Depois
de um desafio, lançado pela professora de
Ensino da Música, Anabela de Jesus Duarte para uma atividade interdisciplinar, a professora de Português
do 8.ºBD, Elisa Rodrigues, aceitou-o. Os alunos, apesar de confinados e em E@D,
fizeram um excelente trabalho! Esta excelente apresentação final foi da
responsabilidade da docente Anabela.
Agradecemos
a todos o resultado final e deixamos os nossos sinceros parabéns!
Whatever you do, do it well. Do it so
well that when people see you do it, they will want to come back and see you do
it again, and they will want to bring others and show them how well you do what
you do.
Walt Disney
A Humildade e a leitura
A
partir da história "Humildade", lida pela professora Madalena Duarte,
os alunos do 2.º e 3.º anos, da EB de Pascoal, deram asas à sua criatividade e,
em família, elaboraram flores mágicas, muito diferentes, originais, únicas e
especiais!
Tal
como os 19 alunos da turma, também estas flores são humildes e todas diferentes!
Parabéns
a todos os alunos, pais e professora Madalena e obrigada pela partilha e
promoção da leitura!
“Com
a liberdade, livros, flores e a lua, quem poderia não ser feliz?” – Oscar Wilde
3.º ciclo @ ler!
Valter Hugo Mãe – O
rapaz que habitava os livros
Barafustaram comigo, nem
escutaram o que eu queria que entendessem. Diziam que os livros queimavam os
olhos, eram diurnos, não serviam para as noites. As regras do nosso colégio
interno, para meninos casmurros como eu, mandavam assim. Queriam os livros no corredor.
As luzes apagadas às nove. Eu ainda deitei mão a alguns volumes, toquei-lhes
brevemente igual a quem cai num precipício e procura agarrar-se, mas não me
deixaram nada. Apenas o candeeiro já apagado, como se a luz tivesse morrido de
tristeza. Adormeci muito mais tarde, de todo o modo. O coração rasgado em
papelinhos pequenos. E uma gula esquisita embrulhada no estômago parecia dizer
que eu não havia jantado. Fui ver a minha nova estante logo pela manhã. Era um
bocado de espaço arranjado entre tralhas meio esquecidas. Fiquei ofendido. Os
livros não esquecem nada. Eles são para sempre a mesma memória admirável.
Esquecer livros é uma agressão à sua própria natureza. Embora, na verdade, eles
nem se devam importar, porque podem esperar eternamente. Alguém colocara um
pequena placa dizendo: não alimente os animais. Fiquei sem saber se queriam
dizer que os livros eram bichos comendo as nossas ideias ou se seria eu um
devorador de páginas, alimentado de palavras como as histórias. As histórias
podem comer muitas palavras. Pensei: os meus queridos livros. Era o que pensava
e sentia: os meus queridos livros. Olhava-os como se estivessem vivos e
pudessem sofrer. Como se pudessem também entristecer. Gostei de colocar a
hipótese de os livros serem como bichos. Isso faz deles o que sempre suspeitei:
os livros são objetos cardíacos. Pulsam, mudam, têm intenções, prestam atenção.
Lidos profundamente, eles estão incrivelmente vivos. Escolhem leitores e
entregam mais a uns do que a outros. Têm uma preferência. São inteligentes e
reconhecem a inteligência. Os livros estão esbugalhados a olhar para nós.
Quando os seguramos, páginas abertas, eles também estão esbugalhados a olhar
para nós. Os meus colegas ficaram todos a rir-se de mim. Eu era conhecido como
o rapaz que perdia a hora de dormir. Tinha a cabeça na lua, diziam. Não me
importei nada. Rirem-se de nós pode ser só um erro no ponto de vista. E eles,
todos eles, estavam errados. A primeira vez que vi um livro, que me lembre, era
um que estava aberto, pousado sobre a mesa, com as folhas em leque como se
fossem uma colorida flor contente. Podia ser uma caixa esquisita para arquivar
pétalas secas. Podia ser para guardar documentos ou cartas de amor. De perto,
era afinal um livro muito branco, cheio de palavras impressas. Julguei que
podia ser um bordado miudinho.
Um enfeite para que as
páginas ficassem bonitas. Pensei que fosse uma prenda de enxoval. Depois,
compreendi, era o modo silencioso das conversas. Todos os livros são conversas
que os escritores nos deixam. Podemos conversar com Camões, Shakespeare ou
Machado de Assis, mesmo que tenham morrido há tantos anos. A morte não importa
muito para os livros. Mais tarde, aprendi que os livros acontecem dentro de
nós. Claro que eles podem ser bonitos de ver, mas são sobretudo incríveis de
pensar. Eu disse que ler é como caminhar dentro de mim mesmo. E é verdade.
Quando lemos estamos a percorrer o nosso próprio interior. (…)
Era
comum, subitamente, que eu me esquecesse de tudo durante os intervalos. Corria
para os bancos no lado da frente do colégio, à vista dos janelões principais, e
aí deitava os olhos às letras e a alma inteira à imaginação. Quando era hora de
entrar, tantas vezes algum colega vinha cutucar-me. Diziam: anda, seu
distraído. Anda embora. Um dia, ninguém me cutucou. Fiquei apenas caminhando
dentro de mim mesmo, o que era diferente da solidão. A professora mandou dois
rapazes aos janelões da frente a chamar por mim. Assim chamaram. Mas eu, juro
muito, não os ouvi. Voltaram para dizer à professora: parece que se mudou para
dentro do livro porque não ouve a nossa voz. Usámos os binóculos da sala de
ciências e vimos bem, senhora professora. Ela sorri. Está feliz. Isso levantara
o problema de saber como trocar a felicidade pelo regresso à aula.
Para quem preferir, pode jogar através do código que é
01949638.
Pré-escolar @
ler! e 1.º ciclo @ ler!
Hoje partilhamos “As fadas falam-nos de… Coragem”
contada pela mãe da Matilde Rodrigues do Jardim-de-infância de Lustosa a quem
agradecemos a generosidade.
À professora Adelaide Oliveira, a todas as crianças e
à mãe corajosa, os nossos parabéns!
Também as mães dos alunos da turma do 2.º e 3.º anos,
da EB de Pascoal da professora Madalena Duarte, partilharam, com todos, várias
leituras. Durante a manhã, todos fizeram uma grande viagem pelos livros e pela
literatura. Muitas sugestões, muitos livros, muitos formatos, muitos assuntos, muitas
viagens, muitas leituras e muitos parabéns!
Na próxima semana
assinala-se o Dia Mundial da Poesia, dia 21 de março, e sugerimos que escolhas
um poema, que treines a sua leitura em voz alta e que graves um ficheiro áudio
e o envies para o formulário disponível em https://forms.office.com/r/MJYOZ-Vdwqaté
ao dia 12 de março. Tens que utilizar o endereço de email institucional.
Durante a semana
dedicada à comemoração desta efeméride, a leitura do teu poema será publicada
no blogue das nossas bibliotecas.
Sê original e criativo
quando leres o teu poema.
Partilhamos também leituras em sala de aula, realizadas pelas turmas do 2.º e 3.º anos de Pascoal e pelo 7.º D da EB Dr. Azeredo Perdigão. Obrigada professoras Madalena Duarte e Ana Cristina Santos! Parabéns!
Comunidade
escolar @ ler!
As histórias que se estragam, por Afonso Cruz
Num conto intitulado
Conversa de quintal, Olinda Beja põe uma personagem a dizer que tem na sua
cabeça um mundo de histórias a estragarem-se (Eu tem um mundo de sóya aqui no
cabeça a estragá).
Culpamos muitas vezes
as novas tecnologias e as redes sociais pelo desinteresse a respeito de certas
tradições e partilhas culturais e, por isso, as histórias ficam a estragar-se
na cabeça de algumas pessoas. Eu, na altura em que poderia ter impedido uma
série de histórias de se estragarem, cometi exactamente o mesmo erro, o da
indiferença. Hoje tenho muita pena de não ter ouvido dos meus avós, da minha
mãe, as histórias que poderia ter ouvido. Como não havia redes sociais, creio
que o culpado só posso ser eu. Penso que o meu caso não será único, e muitos de
nós deixaram histórias estragarem-se assim como verão muitas das suas a
definharem sem se cumprirem, sem terem a possibilidade de sair e habitar outro
corpo, não por causa das redes sociais, nem por causa de culpados anteriores, a
televisão ou as brincadeiras de rua, mas por mero desinteresse ou, se
quisermos, incapacidade para avaliar e detectar as riquezas que nos cercam. O
que nos interessa na juventude não é o mesmo que nos interessa na maturidade ou
na velhice, e isso é um problema difícil de sanar. Em África repete-se muito um
conhecido adágio: quando morre um velho desaparece uma biblioteca.
Podemos fazer grandes
viagens, Samarcanda, Bagdade, Wadi Rum, Agra, podemos subir as montanhas mais
altas, deixar pegadas num deserto africano, dormir com leões e nadar com
tubarões, fotografar auroras boreais, cavalos selvagens e vulcões zangados, mas
há viagens demasiado próximas que têm mais grandiosidade do que as maiores e
mais belas quedas de água ou picos nevados ou selvas luxuriantes ou imponentes
túmulos de pedra. A grande viagem começa às vezes ao nosso lado, pode estar a
um pequeno percurso de carro ou de autocarro ou a pé ou de bicicleta, pode ser
facilmente encontrada no interior do país, por exemplo, onde a solidão se
cultiva com mais zelo do que os campos de searas, pode estar no café de uma
esquina ou no quintal. Pode estar sentada na nossa sala. Há grandes viagens que
se deitam todos os dias em nossa casa e sonham sozinhas. A essas viagens
fundamentais, as mais belas de todas, chamamos simplesmente “disponibilidade
para ouvir”. Ou partilha. Ou tomar um chá ao fim da tarde.
É isso que salva as
histórias de se estragarem: não é preciso gastar uma fortuna num hotel charmoso
nem levar passaporte ou boletim de vacinas, basta sentarmo-nos e fazer com que
esse mundo, esse mundo imenso de histórias não se esboroe. É evidente que isso
pode ser feito na Cochinchina ou no Japão ou em Moçambique, e que essa
Cochinchina, esse Japão e esse Moçambique serão uma viagem muito mais espessa e
rica do que simplesmente passar por esses lugares como turistas fantasmas,
atravessando tudo, sem nos determos em nada, mas não será surpresa para ninguém
perceber que há mundos de uma vastidão assombrosa no nosso quotidiano ou muito
perto, a uns passos, a uns minutos, a umas horas.
Porque tudo se resume a
isto: a maior viagem possível é ouvir.
Este ano propusemos a todos a criação de Fotografias literárias. Já começámos a
receber algumas bastante originais e criativas.
No entanto, mais importante que a reportagem
fotográfica é mesmo que os livros assumam um papel muito importante na nossa
vida. Vamos falar e pensar neles, vamos folheá-los e lê-los.
Deixamos uma pequena amostra. Obrigada a todos!
Sugerimos também a leitura do "Alfabeto da Amizade" realizado, pelos alunos do 2.º e 3.º ano de Pascoal, numa sessão síncrona com a professora Madalena Duarte.
Obrigada e parabéns!
Alfabeto da AMIZADE
Acalmar os amigos quando estão nervosos
Brincar com todos os colegas na escola
Cantar músicas alegres com os amigos
Dialogar e dar bons conselhos
Ensinar brincadeiras e jogos novos
Felicitar os amigos aniversariantes
Gostar de toda a nossa família
Honrar todas as qualidades das pessoas
Iluminar o dia com alegria e harmonia
Jogar todos juntos no recreio da escola
Laborar com alegria uma festa de amigos
Mentalizar que devemos acarinhar e ajudar
Naturalizar as boas ações no dia-a-dia
Organizar uma brincadeira divertida
Pintar um desenho para um amigo
Querer partilhar amor e carinho
Respeitar e apoiar os amigos
Saudar as pessoas com educação
Tentar que os amigos sejam felizes
Unir pessoas que se sentem tristes
Valorizar quem se preocupa connosco
Xadrezar verbos sobre a amizade
Zelar pela saúde dos familiares e amigos
2.º ciclo
@ ler!
Queres descobrir a relação que o Francisco Geraldes,
jogador de futebol do Rio Ave, tem com os livros? Então, clica na imagem, lê a
notícia partilhada pela revista Visão e segue as pisadas do Francisco Geraldes.
Iniciamos hoje a Semana
da leitura, no agrupamento. Enviámos várias sugestões e esperamos pelas
preciosas contribuições.
Neste primeiro dia, na
primeira aula síncrona, docentes e alunos participar na atividade “Todos a ler”
com leituras selecionadas para as diferentes faixas etárias.
Convidamos toda a comunidade
para a “A Biblioteca Desafia-te… Autores dos teus livros favoritos!”. Neste desafio
podem testar conhecimentos sobre autores.