A
professora Liliana Pais, da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento desafiou
os alunos das turmas do 6.º B e do 6.º G, no âmbito da temática dos Direitos
das crianças, a realizarem um trabalho sobre um ou mais artigos desse
documento. Este trabalho poderia ser criativo deixando ao critério dos alunos a
sua apresentação. Deste desafio surgiram trabalhos muito interessantes, desde
jogos de tabuleiros, apresentações com recurso a poesia, jogos
"quantos-queres", entre outros. Os alunos explicaram aos colegas o
porquê da escolha de determinado(s) artigo(s) e argumentaram sobre o porquê da
sua importância para a sociedade, em especial, para as crianças.
Neste
dia em que se assinala o Dia Universal dos Direitos da Criança partilhamos os
trabalhos dos alunos de forma a sensibilizar para os quatro pilares
fundamentais relacionados com todos os direitos das crianças (civis, políticos,
económicos, sociais e culturais): a não discriminação, o interesse superior da
criança, a sobrevivência e desenvolvimento e a opinião da criança.
Os
trabalhos podem ser vistos na biblioteca escolar Dr. Azeredo Perdigão.
Muitos
parabéns a todos os alunos e à professora Liliana pelos excelentes trabalhos!
O “Dia Mundial da Alimentação” tem
sido assinalado sempre em diversas escolas do agrupamento, pelos alunos e
docentes do 1.º ciclo. Este ano não foi exceção e algumas escolas partilharam
as atividades realizadas com toda a comunidade. Em cada escola trabalhou-se a
temática recorrendo a diversas estratégias. Desde adivinhas, a cartazes,
espetadas e sumos de fruta, tudo serviu para mostrar que uma boa alimentação é
a chave para uma vida saudável!
Estas atividades tiveram como
objetivo a implementação do Programa de Educação para a Saúde e também
trabalhar o domínio da saúde, de forma transversal, tal se encontra preconizado
na Estratégia de Educação para a Cidadania do Agrupamento de Escolas Viseu
Norte.
Inserido no momento de
recuperação das aprendizagens, realizado no início do ano letivo, as turmas de
8.º ano da EB D. Duarte, com a docente da disciplina de inglês Fátima Casais,
após trabalharem o vocabulário relacionado com COVID-19, elaboraram flyers e
cartazes com dicas de proteção e informação sobre esta temática que foram
expostos no Bristish Corner. Desta forma, a língua inglesa aliou-se à
imaginação, à criatividade, às regras de segurança e à proteção.
Parabéns aos alunos e
docente pelos fantásticos trabalhos!
Na tradição
oral, os portugueses utilizam muitos provérbios para se referir a efemérides.
Provavelmente já ouviram os vossos avós, pais, tios, entre outros a utilizá-los
de forma frequente. Tal como não podia falhar também o Dia de São Martinho não
é exceção. Assim, selecionámos alguns provérbios relacionados com esta
festividade.
- Verão de
São Martinho são três dias e mais um bocadinho.
- Pelo São
Martinho mata o teu porquinho e semeia o teu cebolinho.
- Por São
Martinho, semeia fava e o linho.
- Se o
Inverno não erra caminho, tê-lo-ei pelo São Martinho.
- A
castanha é de quem a come e não de quem a apanha.
- O ouriço
abriu, a castanha caiu.
Para assinalar este Dia de São Martinho, a Biblioteca
Escolar desafia-te a decorares castanhas. Tira uma fotografia e envia-nos via
email (bibliotecasescolares@aeviseunorte.pt)
para partilharmos a mesma no nosso blogue. Seguem algumas fotografias de
castanhas que te poderão inspirar.
O Agrupamento de
Escolas Viseu Norte aceitou o convite da Biblioteca Municipal de Viseu para
participar no Concurso "Quadras de S. Martinho".
Os alunos e professores
entregaram os respetivos envelopes nas bibliotecas escolares e as quadras originais
já foram entregues, na Biblioteca Municipal Dom Miguel da Silva, para avaliação
do júri. Este ano contámos com a participação de 56 alunos.
Parabéns a todos os
concorrentes, obrigada pela vossa participação, boa sorte e boas leituras!
Para
assinalar o dia de Halloween (Dia das Bruxas), a Biblioteca Escolar da EB Póvoa
de Abraveses selecionou os livros “A Bruxa Esbrenhuxa”, de Margarida
Castel-Branco e “Bruxas, feiticeiras e suas maroteiras”, de Alexandre Parafita,
e visitou as salas de aula. Depois de ouvirem as histórias contadas pela
professora Isabel Coelho, que se encontrava disfarçada com um chapéu de bruxa
bastante assustador, os alunos falaram sobre a história e sobre esta festividade,
tendo ainda decorado um chapéu para as personagens das suas histórias levarem ao
baile.
O “Dia Mundial da Alimentação”, pela sua
importância, tem sido um dos momentos de articulação curricular entre Jardim de
Infância e 1º Ciclo de Lustosa, com o intuito de reforçar a educação alimentar
que se faz no dia-a-dia das crianças, alunos e comunidade educativa. Condicionados
pela Pandemia, mas enriquecidos pela generosidade do Dr. Jorge Ferreira,
nutricionista e Encarregado de Educação, assinalámos a data com a videoconferência
“Alimentação Saudável”. Terminada a ação efetuou-se um jogo de adivinhas
proposto pelo dinamizador e recebido com enorme motivação pelas crianças e
alunos.
Esta atividade teve como objetivo a
implementação do Programa de Educação para a Saúde e também trabalhar o domínio
da saúde, de forma transversal, tal se encontra preconizado na Estratégia de
Educação para a Cidadania do Agrupamento de Escolas Viseu Norte.
Numa altura em o segredo está na
segurança, esta iniciativa da comunidade educativa de Lustosa revelou-se
bastante eficaz e promotora de aquisição de conhecimentos e saberes.
Parabéns a todos os envolvidos e
obrigada pela divulgação!
Ainda no âmbito das comemorações do Mês Internacional das Bibliotecas Escolares, as crianças da educação pré-escolar, da EB de Oliveira de Baixo, estiveram na biblioteca para conhecer um lobo. Também este queria ser um lobo mau, mas acabou por aprender uma das coisas mais importantes da vida e tornar-se num lobo muito culto!
Obrigada a todas as crianças e educadoras pela vossa participação!
Aliando o Dia Mundial da Alimentação ao Mês Internacional das Bibliotecas Escolares, visitámos os alunos do Centro de Apoio à Aprendizagem da EB D. Duarte. Escolhemos a obra "A que sabe a lua?", porque aborda a alimentação e, acima de tudo, ensina-nos que juntos somos mais fortes! Com o trabalho em equipa conseguimos atingir os nossos objetivos.
Os animais também nos acompanharam e com muito esforço e entreajuda lá conseguiram chegar à lua e provar um pedacinho.
Hummm que delícia!
Obrigada a todos pela vossa colaboração e disponibilidade!
Partilhamos, com toda a comunidade, as atividades realizadas por várias salas da educação pré-escolar, no âmbito da promoção de uma alimentação saudável.
Para finalizarmos a semana,
deixamos vários excertos de intervenções de Mia Couto que nasceu na Beira,
Moçambique, em 1955.
Foi jornalista e professor,
e é, atualmente, biólogo e escritor. Recebeu vários prémios e distinções dos
quais destacamos o Prémio Eduardo Lourenço, que se destina a premiar o forte
contributo de Mia Couto para o desenvolvimento da língua portuguesa.
Agora é preciso coragem para ter esperança
"Estamos tão entretidos
em sobreviver que nos consumimos no presente imediato. Para uma grande maioria,
o porvir tornou-se um luxo. Fazer planos a longo prazo é uma ousadia a que a
grande maioria foi perdendo direito. Fomos exilados não de um lugar. Fomos
exilados da atualidade. E por inerência, fomos expulsos do futuro. Esta é a
condição não apenas de milhões de pessoas, mas de muitos países do nosso
continente e do mundo inteiro. O amanhã tornou-se demasiado longe. Mais do que
longínquo, tornou-se improvável. Mais do que improvável, tornou-se impensável.
(…)
Agora é preciso coragem para
ter esperança. Antes nós sonhamos uma pátria porque éramos sonhados por essa
mesma pátria. Agora, queremos pedir a essa grande mãe que nos devolva a
esperança. (…) O que significa que precisamos de recomeçar sempre e sempre. Há
que inventar uma outra narrativa, viver uma outra crença. A verdade é esta:
somos nós que temos de ir dando à luz uma mãe. Só somos parentes, pátria e
cidadão, numa relação alimentada grão a grão, gota a gota. (…)
Uma grande potência não
começa nos recursos naturais. Começa nas pessoas e na capacidade de essas
pessoas serem produtoras de felicidade.”
Inseridas no bem-estar ocupacional,
emocional, físico, espiritual, intelectual e social, as sugestões de hoje
levam-nos a viajar por um mundo que para muitos é totalmente desconhecido.
A primeira sugestão é de um livro
que nos conta a história de James Doty, um professor catedrático de
Neurocirurgia na Universidade de Stanford, que “Certo dia, quando tinha doze
anos, entrou numa velha loja de magia. Queria comprar um polegar de plástico,
para ensaiar um número. A senhora por trás do balcão simpatizou com aquele
miúdo franzino. E propôs ensinar-lhe a verdadeira magia. Não os truques de
circo, mas sim a capacidade de olhar para dentro e perceber a linguagem do
coração...
O miúdo aceitou. Durante seis
semanas, todos os dias, ia religiosamente bater-lhe à porta. E todos os dias
aprendia uma nova lição. Estávamos em 1968. Pouco se falava de meditação ou mindfullness, pensamento positivo ou
visualizações. Mas era essa “magia” que o rapaz de 12 anos tinha começado a
aprender.”
“...Hoje a minha testa está fria e
a minha visão é nítida. A minha pulsação está calma e regular. A experiência
faz a diferença e na minha sala de operações não sou um ditador nem uma prima donna agressiva. Cada membro da equipa
é valioso e necessário. Cada um está focado na sua tarefa. O anestesista
controla a pressão sanguínea da criança e o oxigénio, o seu nível de
consciência e o ritmo cardíaco. A enfermeira instrumentista verifica
constantemente os instrumentos e materiais, assegurando-se de que tudo o que é
necessário fica à mão. (…)
O cirurgião que me assiste é um
residente sénior em formação e é novo na equipa, mas está tão focado nos vasos
sanguíneos, no tecido cerebral e nos pormenores da remoção deste tumor como eu.
Não podemos pensar nos nossos planos para o dia seguinte, na política
hospitalar, nos nossos filhos ou em algum problema no nosso relacionamento em
casa. É uma forma de hipervigilância, de concentração em determinado ponto,
quase meditação. Treinamos a mente e esta treina o corpo. Quando se tem uma boa
equipa, o ritmo e a fluidez são espantosos – todos estão sincronizados. As
nossas mentes e corpos trabalham em conjunto como uma inteligência coordenada.
Estou a remover a última porção de
tumor, que está presa a uma das principais veias drenantes, nas profundezas do
cérebro. O sistema nervoso da fossa posterior é incrivelmente complexo e o meu
assistente está a aspirar os fluidos, enquanto eu removo o resto do tumor. Por
um segundo, ele deixa a sua atenção vaguear e, nesse preciso instante, a sucção
rasga a veia. Por um brevíssimo momento, tudo para.
De repente, instala-se o caos.
O sangue da veia rasgada enche a
cavidade da ressecção e o sangue começa a escorrer da abertura na cabeça do
menino. O anestesista começa a gritar que a pressão sanguínea da criança está a
cair rapidamente e que não consegue acompanhar a perda de sangue. Preciso de
prender a veia e estancar a hemorragia, mas ela escondeu-se numa poça de sangue
e não consigo encontrá-la. Por si só, a minha sucção não consegue controlar o
sangramento e a mão do meu assistente está a tremer demasiado para poder ser
uma ajuda.
- Está em paragem total! – grita o
anestesista. Tem de se arrastar por baixo da mesa, porque a cabeça do rapazinho
está presa na armação própria, pronta, a parte de trás aberta. O anestesista
começa a comprimir o peito da criança enquanto coloca a outra mão nas suas
costas, tentando desesperadamente que o coração volte a bater. Os fluídos são
despejados para as intravenosas. A principal e mais importante tarefa do
coração é bombear sangue e esta bomba mágica que torna tudo possível no corpo que
parou. (…)
O cérebro consome 15 por cento do
fluxo do coração e, depois de este parar, só consegue sobreviver alguns
minutos. Precisa de sangue e, mais importante, do oxigénio que nele se
encontra. Estamos a ficar sem tempo antes que o cérebro morra – o cérebro e o
coração precisam um do outro.
Tento freneticamente agarrar a
veia, mas não há forma de a encontrar no meio de todo aquele sangue. (…)
Tal como eu, a equipa sabe que
estamos a ficar sem tempo. O anestesista levanta os olhos para mim e vejo-lhe
uma expressão de medo... Podemos perder esta criança. (…)
Estou a trabalhar às cegas e então
abro o coração a uma possibilidade para lá da razão e começo a fazer o que
aprendi há décadas, não no internato, não na faculdade, mas no quartotraseiro de uma pequena loja de magia, no
deserto da Califórnia.
Acalmo a mente.
Relaxo o corpo.
Visualizo a veia recolhida. Vejo-a
com o olho da mente, oculta no percurso neurovascular do rapazinho. Prossigo
sem ver, mas sabendo que esta vida tem mais do que conseguimos vislumbrar e que
cada um de nós é capaz de fazer coisas extraordinárias, que nunca pensaríamos
ser possível. Controlamos os nossos destinos e não posso aceitar que este
menino de quatro anos esteja destinado a morrer hoje, na mesa de operações.
Debruço-me sobre a poça de sangue
com o grampo aberto, prendo-o e, lentamente, afasto a mão.
A hemorragia para e, de repente,
como se viesse de muito longe, ouço o bip
do monitor cardíaco. A princípio é fraco, irregular. Mas depressa se vai
tornando forte e constante, como qualquer coração quando começa a regressar à
vida.
Sinto o meu próprio ritmo cardíaco
a acompanhar o do monitor.”
James R. Doty, em Dentro da Loja Mágica – Um neurocirurgião à
descoberta dos caminhos secretos para a alma.
E por último, seguem dois vídeos para
descobrirem mais sobre esta temática.