terça-feira, 7 de abril de 2020

Oceanário de Lisboa


Em consequência da pandemia COVID-19, o Oceanário de Lisboa encontra-se encerrado ao público e com todas as suas atividades educativas suspensas. O espaço só reabrirá quando as condições permitirem.

Contudo, para levar o oceano a casa de cada um, o Oceanário de Lisboa desenvolveu um plano de atividades e conteúdos online que nos vai fazer sentir mais perto dos animais marinhos.

Na página do facebook e do instagram têm disponibilizado conteúdos sobre o oceano e as suas espécies, atividades para fazer em família, informações sobre os projetos de conservação apoiados pelo Oceanário de Lisboa, e muito mais…
As atividades são muito interessantes, por isso, consulta e viaja sem saíres de casa! 



Para aceder através do facebook, basta clicar na imagem.

https://www.facebook.com/Oceanario.de.Lisboa/

Para aceder através do instagram, basta clicar na imagem.

quinta-feira, 2 de abril de 2020

Dia Internacional do Livro Infantil


Hoje comemora-se em todo o mundo o nascimento de Hans Christian Andersen. A partir de 1967, o dia 2 de abril passou a ser designado por Dia Internacional do Livro Infantil. Desta forma pretende-se valorizar a importância da leitura e do papel fundamental dos livros para a infância.
Este ano o cartaz da DGLAB é da autoria de André Letria, vencedor do Prémio Nacional de Ilustração em 2019. 
Para assinalarmos a data partilhamos a obra “Porque é que os animais não conduzem?” de Pedro Seromenho. 
Queres saber porque é que o dinossauro, a toupeira, o papagaio e muitas outras criaturas não podem conduzir?! Então ouve o próprio autor que hoje decidiu contar a história do seu livro de maior sucesso. 

Boas leituras! 


sexta-feira, 27 de março de 2020

Recursos educativos digitais para docentes

Numa altura em que é necessário recorrer ao teletrabalho, partilhamos o seguinte endereço onde constam tutoriais de diversas ferramentas que poderão apoiar os professores no ensino à distância. 

Feito com Padlet

Sugestões de leitura (27-03-2020)


O troll que não quis ficar em casa por Carlos A. Silva


No país dos contos de fadas, andava tudo em alvoroço. A bruxa Canhestra, desastrada por natureza, tinha-se enganado numa das suas poções mágicas e mandara a cabana pelos ares. Sobre todo o território, pairava uma névoa esverdeada e pestilenta, que provocava reações esquisitas em quem a inalava. A começar pela própria bruxa Canhestra, que ficou transformada numa galinha saltitona e passou o resto dos seus dias a saltar à corda e a pôr ovos de borracha.
O centauro Serafim, carteiro de profissão, que ia a passar naquele momento, ganhou um apetite voraz por papel e comeu as cartas todas que tinha para distribuir. A seguir, invadiu a biblioteca e começou a devorar enciclopédias mágicas e romances de encantar. Tiveram de correr com ele à vassourada, senão não tinha restado qualquer livro nas estantes, o que seria uma tragédia.
A Ratinha Vaidosa, que vinha a chegar das compras à sua casa-cogumelo, desatou a cantar ópera em altos berros, com a sua vozinha desafinada. O que fez com que os vizinhos, ensurdecidos pela cantoria, a tivessem de amordaçar violentamente.
Por todo o lado, havia seres atingidos pela tal névoa mágica, manifestando os mais estranhos sintomas.
Depressa os habitantes do país dos contos de fadas perceberam a origem destas perturbações e protegeram a boca e o nariz com máscaras especiais, à prova de feitiços gasosos. Só que não as havia para todos...
O ministro do reino, um cavalo alado muito sábio, decretou então:
- Enquanto a névoa mágica resultante do acidente da Canhestra não se dissipar, toda a gente deve ficar em casa. Fechem portas e janelas e evitem meter o nariz de fora. Já temos uma equipa de fadas, bruxas e feiticeiros a estudar o assunto e a desenvolver uma poção de desencantamento. Até que o problema se resolva, e não sabemos quando, ninguém sai, ouviram?
Os anões, as fadas, as ninfas, os faunos e os restantes seres que habitam o país dos contos de fadas, todos acataram as ordens do ministro do reino. Todos, menos um, o troll Arrebentaportas, que era sempre do contra.
- Vou agora ficar em casa... Tenho mais que fazer. Vou inventar uma máscara à minha maneira e saio quando me apetecer. Tanto mais que, aqui por estes lados, já quase se não vê qualquer névoa.
E se assim o pensou, melhor o fez. Enrolou à volta da boca e do nariz um trapo ensopado numa mistela que usava para desentupir a sanita e saiu. Só que não chegou muito longe. A pouco e pouco, os restos de névoa pestilenta que por ali pairavam atravessaram o tecido da máscara improvisada e o resultado não foi bonito de se ver. O troll Arrebentaportas foi transformado numa batata podre com soluços. E o problema maior é que, sempre que soluça, metamorfoseia-se numa coisa diferente: uma panela de pressão, um chinelo roto, um penico, um ovo escalfado e uma quantidade de outras coisas inesperadas. É bem feito para ele!
E vocês, não esqueçam, enquanto o problema persistir, NÃO SAIAM DE CASA!



“Carlos Alberto Silva nasceu a 25 de Junho de 1958, em Pombal. Vive em Leiria.

Diplomado em educação de infância, especializou-se em Comunicação Educacional e Gestão da Informação, desempenhando actualmente funções de professor bibliotecário, no Agrupamento de Escolas de Porto de Mós, onde lecciona Iniciação à Programação a alunos dos 3.º e 4.º anos de escolaridade. Ultimamente, tem desenvolvido algum trabalho de pesquisa e experimentação no domínio da Robótica Educativa como instrumento de aprendizagem, nomeadamente no que diz respeito à leitura e à escrita.

Entre outras actividades, tem exercido nas áreas do teatro, das artes plásticas, do jornalismo, da animação cultural e do ensino e formação. Desenvolve diversas acções no âmbito da mediação e promoção da leitura, como autor e contador de histórias.

(…)

Escreve desde muito novo, tendo diversos textos publicados em “fanzines”, jornais e “sítios” da internet.”

Pode consultar mais em https://amoranegra.pt/?p=433


quinta-feira, 26 de março de 2020

quarta-feira, 25 de março de 2020

Khan Academy - sugestões matemáticas

A Khan Academy é, e será sempre, um recurso gratuito para alunos, professores e pais. A Fundação Altice tem vindo a traduzir para português europeu conteúdos da Khan Academy. Esta plataforma oferece gratuitamente vídeos e exercícios interativos, disponíveis a qualquer momento e em qualquer lugar, através de um computador, smartphone ou tablet.
Está à distância de um click aprender ou ensinar de forma gratuita com a Khan Academy.
Seguem as duas apresentações informativas destinadas a alunos e professores. Para aceder basta clicar em cada imagem. 

Para que a matemática se mantenha no teu dia-a-dia clica AQUI


https://drive.google.com/file/d/1wwPlzqUAjmsQ3POB2G6Ne4MXzYwc1Alv/view?usp=sharing




terça-feira, 24 de março de 2020

Sugestões de leitura (24-03-2020)


O monstro minúsculo que queria ser rei de Carlos A. Silva

Num lugar muito longe daqui havia um monstro minúsculo, tão pequeno, tão pequeno que ninguém conseguia vê-lo à vista desarmada. No entanto, tinha muito mau feitio e uma enorme ambição: tornar-se num gigante e ser rei absoluto. Como tinha nascido com uma coroa na cabeça, achava que tinha direito a dominar todo o planeta.
Um dia, foi consultar uma bruxa malvada muito poderosa e disse-lhe:
- Ouve lá, ó bruxa maléfica, estou decidido a tornar-me num gigante e a ser o rei absoluto deste planeta. Se me ajudares a consegui-lo, recompensar-te-ei e nomear-te-ei minha Primeira Conselheira.
A princípio, a bruxa achou que aquele monstro minúsculo não devia estar bom da cabeça. Ainda por cima manifestava uma irritante falta de respeito. Chegou mesmo a pensar lançar-lhe um feitiço que o transformaria num sapo ou, como era tão pequeno, num grão de pó. Mas depois reconsiderou, pensando que aquilo até podia ser divertido e respondeu:
- Combinado! Se fizeres tudo o que eu disser, ajudo-te a conseguir o que pretendes.
Virou costas e foi para junto do seu caldeirão, criar um feitiço especial.
Passado algum tempo, a bruxa chamou o monstro minúsculo e disse-lhe:
- Já preparei um feitiço que te permitirá realizar o teu desejo. Mas, para isso, há algumas condições.
- Ai sim? - disse o monstro minúsculo - Que condições são essas?
- Primeiro, tens de prometer que farás tudo o que eu disser, como eu disser e quando eu disser.
- Está bem, prometo! - resmungou o monstro minúsculo, com maus modos.
A bruxa explicou então:
- Para poderes ser o rei do mundo, tens de subjugar os humanos, que são quem, neste momento, domina o planeta. Vais entrar dentro deles e submetê-los à tua vontade. No entanto, tens um tempo limitado para habitar o corpo de cada um, antes que te consigam expulsar.
- De acordo - disse o monstro minúsculo. - E que mais?
- Só podes ir de humano em humano quando eles estiverem em contacto entre si. Aproveita bem cada aperto de mão, cada abraço e cada beijo para passar para o próximo ou então acaba-se o tempo e não poderás realizar o teu desejo.
- Certo. E que mais?
- Quando estiveres dentro de cada um, faz o que puderes para dominar o corpo que invadiste. Obriga-os a tossir para tornar mais fácil e rápida a tua ação. E olha que não vai ser fácil, sobretudo com os mais jovens. Por isso, aproveita especialmente os mais velhos, em particular os que já estiverem doentes.
- Percebi. Não me parece nada difícil. Vai ser canja, hehehehe! Já me estou a ver: enorme, do tamanho do mundo, com o planeta todo às minhas ordens.
- Não te entusiasmes demasiado - disse a bruxa. - Ainda temos muito que fazer. Agora, salta para dentro do meu nariz e vamos ao trabalho!
O monstro minúsculo saltou para dentro do nariz da bruxa e começou a multiplicar-se. Esta disfarçou-se de velhinha simpática e foi até ao mercado, que àquela hora estava a abarrotar de gente. Na mão, levava uma cesta cheia de maçãs, vermelhinhas e sumarentas, para cima das quais havia tossido.
- Olh'ás maçãs vermelhinhas e sumarentas!!! - apregoava ela. - Quem quer comprar as minhas maçãs maduras e deliciosas?
Ao mesmo tempo, ia cirandando entre as bancas do mercado e tossindo para cima das pessoas e das mercadorias e tocando em tudo com as mãos sujas.
Constatando que poucos queriam comprar as maçãs, começou a oferecê-las:
- Olh'ás maçãs vermelhinhas e sumarentas!!! Ó freguês, pague uma e leve três!
A pouco e pouco, o monstro minúsculo começou a entrar pelos narizes e bocas das pessoas que por ali andavam, sem que estas dessem por isso. Quando encontravam algum amigo ou conhecido, as pessoas cumprimentavam-se efusivamente, ajudando assim a passar o monstro minúsculo que as contaminava.
Dias depois, começaram a surgir os primeiros sintomas da invasão: algumas pessoas sentiram-se muito cansadas, com febre e com tosse. As mais vulneráveis tiveram que ser hospitalizadas e, a cada dia que passava, apareciam mais casos. Algumas pessoas não resistiam...
Na sua cabana, a bruxa malvada gargalhava, a cada má notícia que ouvia sobre o assunto. Por seu lado, o monstro minúsculo andava nas suas sete quintas e crescia de dia para dia. Começou por ter sob o seu domínio uma cidade e depois outra e outra.
Quando já controlava o país inteiro, espalhou-se pelos restantes países. Os estrangeiros que estavam de visita levavam-no na bagagem para as suas terras e ajudavam, sem saber, à sua propagação.
O monstro minúsculo começou então a lançar na cabeça das pessoas a semente do medo. Não tardou que o pânico alastrasse e estas começaram a acumular comida e outros bens essenciais. Alguns até compraram armas. Mas esta era uma guerra invisível, porque ninguém sabia como combater o monstro minúsculo.
Os governantes dos países atingidos chamaram os feiticeiros oficiais, mas estes não sabiam como resolver o assunto. Chamaram então os cientistas e pediram-lhes ajuda. Os cientistas estudaram o problema e procuraram uma cura para a doença provocada pelo monstro minúsculo.
Descobriram que este só podia crescer quando as pessoas estavam em contacto entre si. Que se aproveitava de cada aperto de mão, cada abraço e cada beijo para passar de uma para outra. Aconselharam então as pessoas a mudarem os seus hábitos e a ter muito cuidado com a higiene. Aconselharam também que, os que pudessem, ficassem em casa. Só saíam os que tinham mesmo de trabalhar para dar resposta às necessidades do dia a dia.
Muitas pessoas assim o fizeram. Custava muito ficar em casa em vez de ir trabalhar, passear ou tratar dos assuntos habituais. Mas arranjaram maneiras de comunicar e de se apoiarem umas às outras. Vinham para as janelas e para as varandas cantar em conjunto, liam em voz alta, contavam histórias... E diziam umas às outras:
- Vamos ficar bem! Vamos ficar bem!
Assim, o tempo de que o monstro minúsculo dispunha para concretizar o seu plano maléfico ia-se esgotando. A pouco e pouco, voltava a ficar cada vez mais pequeno, o que o deixava tremendamente furioso.
A bruxa malvada acabou também por ser vítima do monstro minúsculo. Ele achava que a culpa do seu falhanço era dela, zangou -se e, como acontece neste tipo de histórias, empurrou-a para dentro do forno e a bruxa rebentou!
O monstro minúsculo ainda anda por aí, mas acredito que as pessoas, que somos todos nós, o iremos vencer. E, no final, vamos ficar bem!

segunda-feira, 23 de março de 2020

Sugestões de leitura (23-03-2020)

“Guerreiros da Saúde contra o Coronavírus” é o título do livro digital desenvolvido e disponibilizado pela empresa Betweien.
A obra tem como objetivo manter os mais jovens informados sobre o que se está a passar no mundo, com as ferramentas necessárias para agir da melhor maneira possível.
Para acesso à obra basta clicar na imagem. 





Mensagem da equipa Betweien para todas as crianças:

"Guerreiros e Guerreiras,
Todos os dias, trabalhamos para levar às crianças, de todo o país, histórias, contos, atividades, eventos, que sensibilizem para muitos temas que são de interesse.
Agora, tal como vocês que estão limitados de irem à escola, estamos também limitados no desenvolvimento do nosso trabalho diário... Mas, vocês não saem do nosso pensamento! Por isso, decidimos fazer este livro, para vos ajudar a entender melhor todos estes acontecimentos e para que possam passar melhor o vosso tempo com os vossos pais e mães - os vossos escudos nesta batalha que todos estamos a travar para combater o vírus.
Prometemos voltar em breve às vossas escolas, com tudo que o que vos podemos oferecer.

Até breve!

A equipa Betweien"

Boas leituras e muita saúde! 

sexta-feira, 20 de março de 2020

Vamos pintar a esperança!

Nestes dias tão particulares em que a distância física deve ser mantida não nos podemos esquecer da necessidade de estarmos juntos, nem que seja em ambiente virtual.
Assim, a Lanidor, marca portuguesa de vestuário, lançou este desafio, às crianças e aos pais, que pretende pintar a esperança e mostrar que vamos todos ficar bem. A biblioteca escolar desafia pais e filhos a participarem neste desafio e a encherem os seus corações de esperança.
Deixamos também dicas de “COMO LIDAR COM UMA SITUAÇÃO DE ISOLAMENTO” e “COMO EXPLICAR A UMA CRIANÇA A IMPORTÂNCIA DAS MEDIDAS DE DISTANCIAMENTO SOCIAL E ISOLAMENTO?”. Basta clicar nas imagens para aceder aos documentos.

Boas leituras e vamos todos ficar bem!



Conto de casa 2

Para todos os pais!



Sugestões de leitura (20-03-2020)

O fim-de-semana está a aproximar-se e, por isso, hoje partilhamos vários vídeos de histórias de António Torrado.

António Torrado nasceu em Lisboa (1939). Poeta, ficcionista, dramaturgo, autor de obras de pedagogia e de investigação pediográfica, é por excelência um contador de histórias, estando muitos dos seus livros e contos traduzidos em várias línguas. Foi jornalista, editor, professor, produtor principal e chefe do Departamento de Programas Infantis da RTP. A sua bibliografia regista atualmente mais de 120 títulos, onde sobressai a produção literária para crianças, contemplada em 1988, com o Grande Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura para Crianças. Livros seus foram, em 1974 e 1996, incluídos na Lista de Honra do IBBY - Internacional Board on Books for Young People. Segundo o crítico e investigador José António Gomes, "Torrado impôs-se como uma das figuras de maior relevo da nossa literatura do pós-25 de abril e dificilmente se encontrará hoje um autor que, de forma tão equilibrada, saiba dosear em livro o humor, a crítica e os sinais de um profundo conhecimento do imaginário infantil."




quinta-feira, 19 de março de 2020

Conto de casa 1

Aproveitem esta partilha!
Obrigada, Pedro Seromenho!


Pedro Seromenho Rocha, de nacionalidade portuguesa, nasceu sob a constelação de gémeos em 1975, na cidade de Salisbúria (Harare), República do Zimbabué. Com apenas dois anos de idade fixou-se em Tavira e mais tarde em Braga, onde atualmente reside.
Embora formado em Economia, Pedro Seromenho dedica-se inteiramente a escrever e a ilustrar livros para várias editoras nacionais e brasileiras.