segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Atividades diferentes, eficientes e envolventes!

Este ano, para assinalar o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência (3 de dezembro de 2021), as bibliotecas escolares e o departamento da educação especial propuseram a leitura das seguintes obras: “Nem todas as girafas são iguais” de Márcia Honora (Educação Pré-escolar), “Matilde, a galinha diferente” de Sofia Patrício Dias (1.º e 2.º anos) e “A menina gigante” de Manuel Jorge Marmelo e Maria Miguel Marmelo (3.º e 4.º anos). Qualquer uma das obras mostra que ser diferente é muito importante e que todos são especiais e essenciais no mundo, independentemente das diferenças.  

 

As crianças do Jardim de Infância de Pascoal visualizaram e ouviram a história "Nem todas as Girafas são iguais”, exploraram/ refletiram sobre a história e registaram o que mais as sensibilizou, como se pode ver pelos desenhos do vídeo. Na sala da Educação Pré-escolar da EB de Póvoa de Abraveses, depois da audição da história “Nem todas as girafas são iguais”, as crianças construíram girafas com tamanhos diferentes e com cores variadas. O trabalho culminou num mural que teve como objetivo mostrar que, apesar das diferenças, todos são iguais e importantes.

Também na sala da Educação Pré-escolar de Oliveira de Baixo, as crianças vivenciaram diferentes experiências: construíram o nome em Braille, usaram óculos e bengalas que lhes dificultaram a mobilidade, o lanche foi-lhes dado por outros colegas, colocaram fraldas uns aos outros, andaram de carrinho, colocaram algodão nos ouvidos, ilustraram a obra e pintaram uma enorme “Tina”, a personagem da história, apresentada em sala de aula. Desta forma, experimentaram muitas coisas diferentes, mas sempre com a certeza de que todos somos iguais e muito importantes, exatamente, por sermos diferentes. Na sala 5 da EB Professor Rolando de Oliveira, as crianças fizeram o registo gráfico da obra e refletiram sobre a importância de sermos iguais, apesar das nossas diferenças. Na sala 1, da EB de Vila Nova do Campo, as crianças também desenharam e ilustraram girafas diferentes e chegaram à conclusão que, independentemente do tamanho, cor ou aspeto, amam as girafas todas!

Na EB de Campo, a turma CAP3 decidiu dramatizar a obra "A menina gigante". Num trabalho de equipa, todos se colocaram no lugar do outro e ficaram a saber que o preconceito é errado e que não deve existir. Nas EB de Portela e de Póvoa de Abraveses, os alunos das turmas POR 1234 e PAB 1, no Domínio de Autonomia Curricular – Cidadania e Desenvolvimento, Matemática, Português e Artes – e ainda no âmbito do Plano 21 |23 Escola +, trabalharam o tema e ainda vendaram os olhos, para perceberem as dificuldades que surgem da falta de visão. Na EB de Torredeita, as crianças da Educação Pré-escolar, 2.º e 3.º anos contruíram cartazes alusivos às histórias e, no recreio, vendaram os olhos e tentaram orientar-se no espaço. Com as diferentes atividades realizadas, os alunos aprenderam que é uma obrigação de todos os cidadãos aceitarem a diferença, porque diferentes somos todos nós! 

Aos olhos das crianças não há diferenças!

 

Com os docentes de Cidadania e Desenvolvimento, a lecionar a disciplina neste semestre, foram partilhados alguns vídeos da Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO) sobre o tema que se insere no domínio “Direitos Humanos”. Também no âmbito da disciplina de CeD, os alunos do 9.ºBD, após pesquisa e apresentação de diferentes desportos paralímpicos, em sala de aula, criaram um vídeo sobre o tema.  

 

Nas Bibliotecas Escolares Dr. Azeredo Perdigão e D. Duarte foi disponibilizada informação sobre o código Braille e sobre a Língua Gestual Portuguesa (LGP), bem como fundo documental.  Durante a semana, os alunos e docentes tiveram a oportunidade de escrever o seu nome em Braille e de comunicar através da Língua Gestual Portuguesa.


 

 


 Todos somos deficientes. O meu pai era deficiente em matemática, eu sou deficiente a preencher um impresso de finanças, há pessoas que não conseguem jamais aprender uma língua estrangeira ou mudar um pneu, ou, noutro plano, amar ou perdoar. Todos somos especiais. 

Rita Ferro

 


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