quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto

O Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto é celebrado anualmente no dia 27 de janeiro, no aniversário da libertação do Campo de Concentração e Extermínio Nazi de Auschwitz-Birkenau pelas tropas soviéticas em 27 de janeiro de 1945. Este dia foi proclamado como o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto através da Resolução 60/7 [en] adotada na Assembleia Geral das Nações Unidas de 1 de novembro de 2005.

Esta data tem dois objetivos: em primeiro lugar, presta-se homenagem à memória das vítimas do Holocausto e, em segundo lugar, relembra-se a necessidade de combater o antissemitismo, o racismo e quaisquer outras formas de intolerância que possam levar à violência.

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O alemão Oskar Schindler viu na mão-de-obra judia uma solução barata e viável para lucrar com negócios durante a guerra. Com sua forte influência dentro do partido nazista, foi fácil conseguir as autorizações e abrir uma fábrica. O que poderia parecer uma atitude de um homem não muito bondoso, transformou-se em um dos maiores casos de amor à vida da História, pois este alemão abdicou de toda sua fortuna para salvar a vida de mais de mil judeus em plena luta contra o extermínio alemão.




Eva era judia, gémea idêntica de Miriam e vivia com os pais e irmãs em Portz, na Transilvânia, Roménia, junto da fronteira com a Hungria. Ainda não tinha 10 anos quando a sua família foi levada para Auschwitz. Depressa percebeu que tinha de se manter, a ela e a Miriam, em estado de alerta total, sem reclamar e vivendo um dia de cada vez. Para sobreviver. Foi uma das "gémeas de Mengele". O seu relato vale a pena ser lido. E a lição de vida e o testemunho de perdão que deu, no pós-guerra, foi o que mais me impressionou.


«Se eu tivesse morrido, Mengele teria dado uma injeção letal à minha irmã para fazer uma autópsia dupla. Só me lembro de repetir para mim mesma: tenho de sobreviver, tenho de sobreviver.» Eva Mozes Kor



Leon Leyson tinha apenas dez anos quando os nazis invadiram a Polónia em 1939 e a sua família foi forçada a viver no gueto de Cracóvia. Neste seu livro de memórias, Leon começa por nos descrever uma infância feliz, na sua aldeia natal e felizmente para a família, o seu caminho cruzar-se-ia com o de Oskar Schindler que os incluiu na célebre lista dos trabalhadores da sua fábrica. Na altura com apenas 13 anos, Leon era tão pequeno que tinha de subir para cima de um caixote de madeira para chegar aos comandos das máquinas. Ao longo desta história, que reproduz com autenticidade o ponto de vista de uma criança, Leon Leyson deixa-nos entrever, no meio do horror que todos os dias enfrentavam, a coragem, a astúcia e o amor que foram necessários para poderem sobreviver.


No dia 12 de Junho de 1929, nascia a menina que daria um rosto ao Holocausto. Desde a publicação do seu diário em 1947, Anne Frank é símbolo contra a intolerância. A sua paixão pessoal "humanizou" o inconcebível extermínio.

O Diário de Anne Frank já foi editado em mais de 50 idiomas e vendeu, desde a sua publicação em 1947, dezenas de milhões de exemplares. O livro foi adaptado para o palco e, entre 1959 e 2001, inspirou 11 filmes de cinema e TV, da Holanda a Hollywood.

Nascida em 12 de Junho de 1929, a autora faleceu com apenas 15 anos de idade no campo de concentração nazi de Bergen-Belsen.





 
 

Aproveitamos ainda para partilhar a exposição de trabalhos dos alunos do 6.º B e 6.º G, no âmbito da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, lecionada pela docente Liliana Pais. Os alunos foram convidados a elaborar cata-ventos alusivos aos Direitos Humanos. Os trabalhos foram expostos na biblioteca Dr. Azeredo Perdigão e devem ser recordados nesta data tão marcante.




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