quinta-feira, 13 de junho de 2019

Vitamina D (Projeto de Educação para a Saúde)

Publicado a 29 de agosto de 2017
O moderno estilo de vida nas cidades, com pouca exposição ao sol, está a condicionar uma deficiência generalizada de vitamina D.

Vitamina D, o nutriente amigo do sol
Num país com sol como Portugal parece inesperado que centenas de pessoas, sobretudo idosos, apresentem um défice de vitamina D. 
Descubra as causas e consequências deste problema e como evitá-loParte superior do formulário.
O que origina o défice de vitamina D
As mudanças de hábitos são o principal responsável do problema: As pessoas trabalham menos ao ar livre, as crianças permanecem mais horas na escola e em casa, os idosos também estão mais institucionalizados e no seu domicílio, além de alterações ao nível do uso de vestuário, envelhecimento da população e as pessoas comerem mais carne do que peixe.
O risco de défice de vitamina D é também maior em pessoas cuja capacidade de conversão de vitamina D está reduzida, como indivíduos de pele escura (por esta conter níveis elevados do pigmento melanina) e quem tem necessidades de vitamina D mais elevadas, como é o caso das crianças e das grávidas. 
Afinal, o que é a vitamina D?
As vitaminas são substâncias reguladoras do metabolismo e das quais necessitamos em pequenas quantidades. No entanto, ao contrário das outras vitaminas que podemos encontrar nos alimentos, a vitamina D é produzida pelo organismo, na pele, por ação dos raios solares.
Os benefícios da vitamina D e as consequências de um défice
A vitamina D é fundamental para a fixação de cálcio nos ossos, ajuda a prevenir alguns tipos de cancro, a obesidade, a diabetes, protege a saúde cardiovascular, é anti-infeciosa, tem ação neuro protetora ao promover a maturação do sistema nervoso central, melhora o tónus muscular e o equilíbrio e reduz o risco de quedas, de défice cognitivo e de demência e tem ainda um efeito protetor na gravidez, nomeadamente, um menor risco de eclâmpsia e de baixo peso do bebé ao nascimento.
A carência de vitamina D leva a que as pessoas tenham maior risco de sofrer destes problemas de saúde. No entanto, a maior parte das pessoas com deficiência de vitamina D não apresentam queixas específicas, a não ser que essa deficiência seja muito acentuada.
A vitamina D tem sido também associada ao tratamento da esclerose múltipla, dado que esta vitamina ajuda a regular o funcionamento das células imunitárias, tendo impacto ao nível da evolução da doença.
Exposição solar
Aproveite os benefícios do sol, mas sempre com cautela: opte por ir à praia logo de manhã ou ao final da tarde em que a intensidade de radiação UV é baixa a moderada, passe 20 minutos ao ar livre, usando vestuário que deixe os braços e as pernas expostas, pelo menos três vezes por semana.
Aliada à exposição solar, a ingestão de alimentos ricos em cálcio, como peixes gordos, leite e derivados, ovos, iscas de fígado e cogumelos, contribuem para bons índices de vitamina D. Em condições ideais de vida, entre 80 a 90% da vitamina D deveria provir da síntese cutânea e 10 a 20% da alimentação. No entanto, é difícil compensar com a alimentação as muitas deficiências da produção cutânea de vitamina D, pelo que é muitas vezes necessário recorrer a suplementos de vitamina D. O mais conhecido e eficaz é o óleo de fígado de bacalhau, o qual já está disponível em cápsulas.
Para que a síntese da vitamina D se produza são necessários entre 15 a 30 minutos de exposição solar diária com uma radiação UV de intensidade entre 4 a 5.
Não se esqueça que é importante usar protector solar. Sim, é necessário proteger-se do sol forte, mas é importante ver quais são as substâncias presentes no produto que usa, pois algumas delas, como a oxibenzona, podem ser péssimas para a saúde e para o meio ambiente.
No entanto, não se esqueça de que necessita também de ingerir alimentos ricos em cálcio para evitar o défice de vitamina D no organismo.
Equipa PES



APROVEITE O SOL!
BOAS FÉRIAS!
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