domingo, 19 de abril de 2020

A Biblioteca Escolar desafia-te… - 25 de abril

Para assinalar o 25 de abril, a Biblioteca Escolar selecionou um vídeo da RTP, um artigo do site RTP Ensina, onde também poderás testar o teu conhecimento, e preparou um Challenge no Kahoot! sobre esta temática. Descobre mais sobre este momento histórico, atreve-te a participar neste desafio e encontra mais informação sobre esta Revolução de Abril!  




Para acederem ao desafio terão de descarregar a aplicação Kahoot para o telemóvel ou tablet. Para isso, terão de aceder à Apple Store ou Play Store e instalar a aplicação (Kahoot). Depois basta colocar este Challenge Pin (02558916) e responder às questões. Quanto ao vosso Nickname, terão de colocar o ano, turma e número (por exemplo, se forem o número 1, do 5.ºA (EB Azeredo Perdigão), o vosso Nickname será 5A1; se forem o número 1, do 5.ºAD (EB D. Duarte), o vosso Nickname será 5AD1). 

Também poderão aceder a este desafio através do seguinte link: 


Convidamos-te ainda a ler “A fábula dos feijões cinzentos”, uma fábula em que os personagens são feijões de diversas variedades, de acordo com as características humanas de figuras do tempo do Estado Novo. Nesta história ficas a saber o que foi a ditadura vivida pelos portugueses durante 48 anos e da liberdade trazida pela revolução dos cravos do 25 de abril de 1974.


Por último, seguem algumas sugestões poéticas.

As Portas que abril abriu
«Era uma vez um país
onde entre o mar e a guerra
vivia o mais infeliz
dos povos à beira-terra.
(...)
Era uma vez um país
de tal maneira explorado
pelos consórcios fabris
pelo mando acumulado
pelas ideias nazis
pelo dinheiro estragado
pelo dobrar da cerviz
pelo trabalho amarrado
que até hoje já se diz
que nos tempos do passado
se chamava esse país
Portugal suicidado.
(...)
Foi então que abril abriu
as portas da claridade
e a nossa gente invadiu
a sua própria cidade.
Disse a primeira palavra
na madrugada serena
um poeta que cantava
o povo é quem mais ordena.
(...)
Foi esta força viril
de antes de quebrar que torcer
que em vinte e cinco de abril
fez Portugal renascer.
E em Lisboa capital
dos novos mestres de Aviz
o povo de Portugal
deu o poder a quem quis.»

 in SANTOS, Ary dos. - As Portas que Abril Abriu. Lisboa, 1975. (Texto com supressões)


Seleção de poemas de antigos alunos da docente Elisa Rodrigues. 

O 25 de Abril – Poema de Tiago Santos (EB D. Duarte)
Cravos e rosas a pairar,               
Os tanques todos estacionados.                                          
Milhares de mulheres comovidas,
Atrás de seus homens e filhos armados.

O Regime caiu,           
Depois de ecoar a voz de Zeca,                      
Foi a chuva intensa,
Depois de anos de seca.                                                                                                                                     
Mas a revolução permaneceu,  
Depois dos soldados terem feito a teia,      
Foi mais um episódio,      
Para alimentar a Epopeia.

Os Lusíadas e a Odisseia,        
Ficaram para a história,     
Mas como os portugueses lutaram,  
É que nos ficará para sempre na memória.                          

Depois de anos de Salazar,            
Depois de meses e meses de Caetano
O povo gritava de alegria,  
Em tons belos, de piano.

Depois do Inverno rígido,        
O Verão finalmente começou,      
Começou a democracia, 
E o regime finalmente acabou.

Depois dos seus superiores terem caído,
A PIDE acabou,    
Foram julgados os chefes,
Que tantos portugueses mutilaram.

Finalmente liberdade,          
Liberdade para amar,  
Devemos agradecer aos antigos,                                                                  
Nossa vontade de sonhar.

O Dia da Liberdade - Poema de Inês Carvalho (EB D. Duarte)                                                                       
Na madrugada ouve-se na rádio,
O que está a acontecer
Saem os soldados à rua
Para a luta vencer.

A Grândola ecoa no momento,
Zeca Afonso faz-se ouvir
As pessoas emocionadas,
Só pensam à rua sair.

Na rua vive-se a alegria,
A emoção e a paixão
Tudo junto em família,
Com amor no coração.

Os cravos invadem a rua,
Para as espingardas enfeitar
Até a criança ajuda,
A liberdade a anunciar.

O povo português está feliz,
Pelo golpe militar
Tudo isto deu trabalho,
Para com a censura acabar.

Abril – Poema de Pedro Baptista (EB D. Duarte)
No vigésimo quinto de Abril
Mais de mil cravos voaram
O povo saiu à rua
Pela liberdade ansiavam

Reinava a Censura e a Opressão
No país de Camões e de Pessoa
O povo lutou e deu-se a revolução
E ainda hoje nas nossas mentes esse dia ecoa

Foi um dia de conquista
De vitória
Naquele dia todos juntos
Fizemos História

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